Saúde

IMUNIZAÇÃO

VACINA: FMS abre novas vagas de agendamento para crianças de 6 meses a 2 anos e 11 meses

A vacinação contra Covid-19 é par crianças com comorbidades

Da Redação

Segunda - 21/11/2022 às 11:14



Foto: FMS Vacinação em crianças
Vacinação em crianças

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) abre, às 17h desta segunda-feira (21), novas vagas de agendamento para vacinação contra a Covid-19 destinada a crianças entre 6 meses e menores de três anos de idade (2 anos, 11 meses e 29 dias) com comorbidades. Para ter acesso, basta acessar o site http://vacinaja.fms.pmt.pi.gov.br/ .

A FMS faz um apelo para que pais e responsáveis não deixem de imunizar os pequenos, diante do aumento de casos de covid-19 constatado nos últimos dias. "É importante que façam o agendamento e levem as crianças para serem vacinadas. A vacina previne a doença e evita as formas mais graves e que pode até levar à morte", alerta Emanuelle Dias, coordenadora da campanha em Teresina.

O presidente da FMS, Gilberto Albuquerque, reforça a importância da vacinação deste público, evitando assim infecções pelo coronavírus, hospitalizações, síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e óbitos, além de complicações como a Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) e condições pós-covid-19.

Os pequenos serão imunizados com a vacina Pfizer infantil, em um esquema que contempla três doses. As duas doses iniciais devem ser administradas com quatro semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose.

No momento da vacinação, as crianças devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis e apresentar os seguintes documentos: CPF ou Cartão do SUS, Cartão de Vacina e um laudo ou prescrição médica descrevendo a comorbidade entre as incluídas como prioritárias para vacinação contra a covid-19.


Grupo de comorbidades incluídas como prioritárias para vacinação contra a covid-19:

  • Diabetes mellitus: Qualquer indivíduo com diabetes
  • Pneumopatias crônicas graves: Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos ou internação prévia por crise asmática ou uso de doses altas de corticóide inalatório e de um segundo medicamento de controle no ano anterior).
  • Hipertensão Arterial Resistente (HAR): HAR - Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos
  • Hipertensão arterial estágio 3: PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA)
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo: PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo.
  • Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association

  • Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária
  • Cardiopatia hipertensiva: Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo)
  • Síndromes coronarianas Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras)
  • Valvopatias: Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras)
  • Miocardiopatias e Pericardiopatias: Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática
  • Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos
  • Arritmias cardíacas: Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras)
  • Cardiopatias congênita: Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico.
  • Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados: Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência)
  • Doenças neurológicas crônicas: Doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular); doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave.
  • Doença renal crônica: Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.
  • Imunocomprometidos: Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.
  • Hemoglobinopatias graves: Doença falciforme e talassemia maior
  • Obesidade mórbida: Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40
  • Síndrome de Down: Trissomia do cromossomo 21
  • Cirrose hepática: Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C

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