Em meio a uma crise de saúde na gestão do prefeito Dr. Pessoa (Republicanos), o médico Gilberto Albuquerque, presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), comunicou na manhã desta terça-feira (6) que pediu exoneração do cargo. A exoneração deve ser publicada no Diário Oficial do Município.
O médico que está há mais de 20 anos na vida pública, alegou que precisou entregar o cargo porque está enfrentando problemas de saúde e com dificuldade para controlar a pressão arterial. Dr. Gilberto disse ainda que tem uma boa relação com o prefeito e está saindo sem nenhuma mágoa.
Gilberto Albuquerque afirmou que o problema na saúde de Teresina não é de gestão, mas sim devido a falta de recursos e de insumos no mercado nacional e internacional após a pandemia da Covid-19.
Com a interdição ética do Hospital e Maternidade do Buenos Aires, a saúde de Teresina deu sinais de colapso.
Com a saída de Gilberto Albuquerque, dois nomes são cotados para substituí-lo. São os médicos Paulo Márcio, diretor do Hospital Universitário (HU) e Carlos Iglesias, ex-diretor do Hospital Getúlio Vargas (HGV).
Amariles Borba pede demissão após 23 anos de serviço na FMS
Na semana passada, a médica Amariles de Sousa Borba pediu exoneração da Fundação Municipal de Saúde (FMS) após 23 anos de atuação. Ela ocupava o cargo de diretora de Vigilância em Saúde.
Amariles é referência em campanhas de vacinação e de combate à dengue em Teresina. Ela irá completar 80 anos em maio de 2023 e disse que já vinha pensando em se afastar por razões pessoais. A médica disse ainda que irá continuar estudante e dará início a novos projetos.
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