
Com o aumento no número de casos para covid-19, a Fundação Municipal de Saúde está reorganizando a rede hospitalar de Teresina. Agora o Hospital Mariano Castelo Branco, localizado no bairro Santa Maria da Codipi, zona Norte de Teresina, passa a ser o hospital referência para internação de pacientes com Covid. O hospital funciona com 31 leitos.
Segundo a FMS, o hospital também manter o atendimento de urgência e emergência não Covid, mas com fluxos distintos, garantindo a segurança dos usuários. A FMS definiu esse hospital para internações de pacientes Covid devido aos altos índices de casos da doença verificados na última Semana Epidemiológica, entre 26 de junho a 2 de julho.
Nesse período foram 2.357 casos confirmados da doença, que corresponde a 58% do número máximo registrado no pico da onda anterior da pandemia, no final do mês de fevereiro.
O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, explica sobre o atendimento com internação. “Estamos fazendo essa reorganização para que o Hospital Mariano Castelo Branco atenda os pacientes com todos os cuidados específicos ”, esclarece.
Teresina está na faixa amarela para transmissão para covid-19
A 26ª semana epidemiológica (SE) de 2022 (26 de junho a 02 de julho) foi marcada pelo registro de um elevado número de notificações de Covid-19 (2.357 casos confirmados). Trata-se do maior número registrado nas últimas dezenove semanas, correspondente a 58% do número máximo registrado no pico da onda anterior da doença, no final de fevereiro de 2022. Entretanto, a transmissão da doença parece estar “perdendo força” - a não ser que a capacidade de testagem e de notificação tenha atingido o seu “teto”.
Para o nível médio de transmissão (faixa amarela), a agência internacional para controle e prevenção de doenças recomenda medidas preventivas contidas no Decreto Municipal 22.569, de 13 de junho de 2022, que determina a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção em locais públicos e privados que prestem serviços na área de saúde, recomenda sua utilização nos ambientes de grande aglomeração de pessoas, abertos ou fechados, e nos locais onde se tenha detectado qualquer pessoa infectada a partir de 1/500, e dá outras providências.
O COE-FMS reforça que, para atingirmos níveis mais baixos ainda de mortes e hospitalizações em relação ao número de casos, a vacinação é medida fundamental, tanto em seu esquema primário (para aqueles ainda não imunizados) quanto nas doses de reforço (para aqueles com última dose administrada há mais de 4 meses e com idade / perfil de risco já contemplados.
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