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Advogada alerta sobre o "Gaslighting": uma forma de violência psicológica

É um tipo de violência psicológica que pode se manifestar em vários contextos de relacionamentos.

Da redação

Sexta - 20/08/2021 às 07:53



Foto: Divulgação Dra. Suellen Pessoa Almeida
Dra. Suellen Pessoa Almeida

Você já deve ter ouvido falar do termo "Gaslighting" nas redes sociais, no seu trabalho ou, até mesmo, na sua rua e nunca se atentou ao verdadeiro significado. Mas, essa palavra difícil traz grande impacto na sociedade.

É um tipo de violência psicológica que pode se manifestar em vários contextos de relacionamentos. Porém, tem como plano de fundo, mais evidente, os relacionamentos amorosos e conta, grande parte, com vítimas do sexo feminino.

Em outras palavras, é se sentir desprezado, diminuído ou 'refém' de um relacionamento.

Um verdadeiro exemplo é quando há uma discussão no relacionamento amoroso, o/a autor(a) da agressão leva sempre, "a crer", que a vítima está equivocada naquilo que fala, "inventando coisas" e que "precisa de tratamento".

A advogada criminalista, Suellen Pessoa Almeida, afirma que "muitas das vítimas não conseguem se perceber na situação de violência. Porém, quando ocorre de forma progressiva, pode trazer danos irreversíveis, como questionamento da própria sanidade mental".  A causídica ainda afirma que a vítima é estigmatizada como uma pessoa estérica, exagerada, ciumenta compulsiva.

A identificação das pessoas que praticam "Gaslighting" parece ser fácil, mas não é. Essas podem ter traços narcisistas ou sociopatas. O maior prazer dos agressores é a sensação de satisfação ao controlar os outros. O humor pode depender de quanta atenção eles recebem dos outros e nunca encontram pessoas suficientes para preencher seu "vazio".

"Temos duas vitórias significativas que podem ser destacadas: o conhecimento do Gaslighting, no dia a dia, e a criminalização da violência psicológica, pela Lei 14.188, sancionada no dia 28 de julho. Um grande marco, após 15 anos, da Lei Maria da Penha", diz Dra. Suellen Pessoa Almeida.

Fonte: Leal Comunicação e Assessoria

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