Política

JUSTIÇA

Carla Zambelli pede Pix para quitar multas e indenizações impostas pela Justiça

Deputada do PL busca apoio financeiro nas redes para pagar multas e indenizações impostas pela Justiça

Da Redação

Quarta - 21/05/2025 às 08:30



Foto: Lula Marques / Agência Brasil Carla Zambelli
Carla Zambelli

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) anunciou nesta segunda-feira (19) pelas redes sociais que arrecadou cerca de R$ 166 mil em doações para pagar multas judiciais. O pedido de apoio financeiro foi publicado horas antes, sob a justificativa de que não conseguiria arcar sozinha com os valores exigidos pela Justiça.

Na semana passada, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a parlamentar a 10 anos de prisão por invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserção de documentos falsos. A decisão incluiu ainda a perda do mandato e uma indenização de R$ 2 milhões, a ser paga solidariamente com o hacker Walter Delgatti Neto, também condenado no caso. A defesa da deputada ainda pode recorrer.

Em seu perfil nas redes sociais, Zambelli afirmou que precisa levantar recursos para quitar as sanções. Segundo a parlamentar, parte das multas refere-se a processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde responde a pelo menos 20 ações por suposta divulgação de notícias falsas.

"Não está fácil a minha situação. Eu vivo com o meu salário de deputada, que não é baixo, mas que com essa quantidade de multas fica impossível", disse em vídeo publicado em sua conta.

Além do processo relacionado à invasão do CNJ, Zambelli também foi condenada por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com uso de arma. O caso se refere a um episódio registrado na véspera do segundo turno das eleições de 2022, quando ela perseguiu um homem armada na região dos Jardins, em São Paulo.

Em março, o Supremo Tribunal Federal formou maioria para condená-la a 5 anos e 3 meses de prisão por esse episódio, com pena fixada pelo relator Gilmar Mendes. O julgamento foi suspenso após pedido de vista do ministro Nunes Marques.

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