Política

BRASIL SEM FOME

Wellington Dias sugere que modelo brasileiro de combate à fome seja usado em outros países

No comando do MDS, Wellington Dias e sua equipe trabalharam incansavelmente para bater a meta

Da Redação

Segunda - 28/07/2025 às 14:20



Foto: Divulgação Esta é a 2ª vez que o governo Lula retira o Brasil do Mapa da Fome
Esta é a 2ª vez que o governo Lula retira o Brasil do Mapa da Fome

O Brasil não faz mais parte do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO/ONU). O anúncio oficial foi feito nesta segunda-feira (28), em Adis Abeba, na Etiópia, durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4). A saída do país da lista internacional de nações com mais de 2,5% da população em situação de subnutrição representa uma conquista histórica alcançada em tempo recorde: apenas dois anos após o início do novo governo Lula (PT).

A conquista reflete a média trienal de 2022 a 2024 e marca o sucesso de um conjunto robusto de políticas sociais adotadas desde janeiro de 2023. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, celebrou o resultado.

"Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026.. Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia", disse o ministro.

Brasil Sem Fome 

A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável. 

Esta é a segunda vez que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retira o país dessa condição: a primeira foi em 2014, após 11 anos de políticas consistentes. No entanto, a partir de 2018, o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder e retornar ao Mapa da Fome no triênio 2018/2019/2020.

Em dois anos de governo, o Brasil teve reduções históricas da insegurança alimentar grave e da pobreza. Os números nacionais da fome, captados por meio da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) nas pesquisas do IBGE, mostraram que, até o final de 2023, o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.

Sair novamente do Mapa da Fome da ONU, no tempo recorde de dois anos, com a população tendo mais acesso a alimentos saudáveis, reflete o efeito das políticas sociais do Governo Federal, que tem transformado a realidade de milhões de brasileiros com acesso à renda, ao emprego e à dignidade. 

"Essa vitória é fruto de políticas públicas eficazes, como o Plano Brasil Sem Fome que engloba o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Cozinha Solidária, a valorização do salário mínimo, crédito para a produção de alimentos pela agricultura familiar (PRONAF), incentivo à qualificação profissional, ao emprego e ao empreendedorismo, além do incremento da alimentação escolar. Todas as políticas sociais trabalhando juntas para ter um Brasil sem fome e soberano", afirmou Wellington Dias.

Aliança Global Contra a Fome 

Proposta pelo Governo do Brasil durante a presidência do G20, em 2024, a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza tem o objetivo de unir esforços de países, organizações internacionais e instituições financeiras para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com foco na erradicação da fome e da pobreza até 2030. Atualmente, a Aliança conta com 101 países membros, além de diversas fundações, instituições e organizações. 

A ideia é fortalecer a cooperação internacional e atrair recursos e conhecimentos para implementação de políticas públicas e tecnologias sociais eficazes na redução da fome e pobreza por todo o mundo. 

"O exemplo brasileiro pode ser adaptado em muitos países ao redor do globo. No Brasil, sair do Mapa da Fome é só o começo. Queremos justiça alimentar, soberania e bem-estar para todos", destacou o ministro.

O titular do MDS afirmou ainda que, por meio das políticas públicas internas e de iniciativas como a Aliança Global, o Governo do Brasil tem reafirmado seu compromisso com a erradicação da fome e com a construção de um mundo mais justo e igualitário, garantindo que seja possível atingir os ODS da Agenda 2030.

Fonte: Com informações da Ascom

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