O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), anunciou, nesta quarta-feira (5), as universidades titulares que irão compor o comitê acadêmico da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. A Universidade de Oxford, será a titular; enquanto a Universidade de Brasília (UnB) ocupara primeira suplência e a Universidade de Buenos Aires, segunda suplência.
Segundo Wellington Dias, as instituições terão papel essencial na aplicação do conhecimento científico para apoiar políticas e estratégias voltadas ao combate à fome e à pobreza em escala global.
“Universidades de todo o mundo estão se organizando para apoiar os propósitos da Aliança. Iremos, com eles, aplicar o conhecimento científico no cumprimento dos objetivos de erradicação da fome e da pobreza no mundo”, disse o titular do MDS e copresidente da Aliança Global, Wellington Dias.
Segundo ele, o combate a pobreza deve contar com a ciência para um desenvolvimento mais efetivo e assertivo nas fórmulas, estratégias e politicas publicas que desenvolvemos e queremos levar para todo o mundo.
A Universidade de Oxford foi escolhida por sua reconhecida liderança em redes internacionais de pesquisa e cooperação com organismos multilaterais.
“Estamos muito honrados em nos juntar com vários outros acadêmicos, pesquisadores e estudantes ao redor do mundo que estão focados em enfrentar os problemas da fome e da pobreza, que estão trabalhando para encontrar avanços a eles”, afirmou Sabina Alkier, diretora da Iniciativa de Oxford sobre Pobreza e Desenvolvimento Humano (OPHI).
Para Alkier, a Aliança Global é capaz de reunir pessoas que estão determinadas a trabalhar por essa causa a longo prazo, além de estimular a inovação. “Queremos trabalhar não apenas com acadêmicos, mas também com aqueles que estão juntos nessa caminhada”, completou.
A UnB, por sua vez, foi destacada pelo compromisso institucional com as pautas da Aliança Global, incluindo a criação do Comitê Gestor Interdisciplinar e outras ações relacionadas. Já a Universidade de Buenos Aires foi reconhecida pela capacidade de articulação na América Latina e pela atuação no eixo Sul-Sul de cooperação internacional.
As instituições deverão assumir o compromisso de fortalecer e expandir a cooperação acadêmica e científica, com atenção especial a regiões como África, Ásia, Europa Oriental e países Árabes.
Fonte: Ascom
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