Política

GOVERNADOR DO PIAUÍ

Rafael Fonteles critica tarifaço de Trump e diz que confia na condução diplomática de Lula

A medida adotada por Trump afeta diretamente produtos brasileiros exportados ao mercado norte-americano

Da Redação

Segunda - 14/07/2025 às 10:41



Foto: Thiago Amaral Governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT)
Governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT)

O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), se posicionou nesta segunda-feira (14) contra a tarifa de 50% imposta pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos exportados pelo Brasil. Em declarações à imprensa, Fonteles classificou a medida como lamentável e afirmou confiar na condução diplomática do presidente Luiz Inácio Lula da Silva frente ao novo cenário comercial.

Nós confiamos na condução do presidente Lula. Claro que é lamentável a atitude do presidente americano, ainda mais a fundamentação que ele coloca para isso. É algo realmente que não leva a nada”, disse o governador. “O presidente Lula, com toda a diplomacia, mas com a firmeza de defender a soberania, saberá conduzir muito bem em prol do povo brasileiro”, acrescentou.

A medida adotada por Trump afeta diretamente produtos brasileiros exportados ao mercado norte-americano, o que pode gerar impactos econômicos tanto para o Brasil quanto para os próprios Estados Unidos. Fonteles destacou que o efeito da tarifa não será sentido apenas fora do território norte-americano.

Quando vem o presidente americano com esse tipo de tarifa, é ruim para o povo americano, que vai sofrer com o aumento de preços, mas também prejudica os outros países. Então, esperamos que a diplomacia prevaleça e, sobretudo, a racionalidade e a lucidez para os nossos povos”, declarou.

Tarifaço de Trump

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a aplicação de uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros importados pelo país a partir de 1º de agosto de 2025. A medida foi oficializada por meio de uma carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e representa um aumento expressivo em relação à alíquota anterior, de 10%. Trump justificou a decisão alegando uma “relação comercial injusta” e citando ainda o julgamento de Jair Bolsonaro e críticas do governo brasileiro às eleições norte-americanas.

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