Política

INVESTIGAÇÃO

ONG Transparência Internacional apoiou “perseguição” a Lula, diz Paulo Pimenta

O chefe da Secom questionou a neutralidade da ONG, que rebaixou a nota do Brasil no ranking anual de corrupção

Da Redação

Quarta - 07/02/2024 às 10:33



Foto: Reprodução Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta
Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta

O Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, fez declarações nesta terça-feira (06) a respeito da ONG Transparência Internacional, alegando que esta teria apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2018. 

Pimenta questionou a imparcialidade da ONG, que recentemente rebaixou a nota do Brasil no ranking anual de corrupção. Ele mencionou não ter tido acesso às mesmas informações sobre a Transparência Internacional no passado, quando utilizou o órgão para criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

O ministro levantou a questão: 'Será que uma ONG que claramente optou em apoiar o impeachment contra a presidente Dilma, apoiar a prisão e a perseguição ao presidente Lula, que foram anuladas pelo STF, tem a isenção necessária para emitir esse tipo de julgamento?' 

Por sua vez, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou a abertura de uma investigação contra a ONG Transparência Internacional na segunda-feira (05). Toffoli alegou a necessidade de averiguar se a organização se apropriou indevidamente de recursos públicos. Em resposta, a ONG negou veementemente a acusação de administração de valores recuperados em acordo de leniência.

Ministro Dias Toffoli

Toffoli expressou dúvidas sobre a criação de uma fundação privada para gerir recursos provenientes de multas pagas às autoridades brasileiras. 

Paulo Pimenta destacou a importância da investigação para esclarecer quem são os financiadores da ONG e se há alguma ligação da organização com o ex-promotor Deltan Dallagnol e o ex-juiz Sergio Moro durante suas atuações na Operação Lava Jato. 

Ele indagou: 'Houve troca de e-mails, mensagens para coordenar ações com Dallagnol, com a Lava Jato, dentro ou fora do Brasil?'" 

Fonte: Brasil 247

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