O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia nesta segunda-feira (20) a primeira reunião ministerial de 2025, com foco em reforçar cobranças por entregas dos ministros e alinhar as ações do governo, incluindo uma possível reforma ministerial.
O encontro, que ocorrerá ao longo do dia na Granja do Torto, também será marcado pela necessidade de maior integração entre os ministérios e a Secretaria de Comunicação Social (Secom), especialmente após a crise gerada pela disseminação de fake news sobre o Pix.
A fake news da taxação do Pix expôs falhas de comunicação do governo, intensificadas pela atuação das redes sociais da extrema direita. Nesse contexto, o novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, terá papel central na reunião, sendo esperado que ele coordene esforços para melhorar a comunicação governamental e evitar novos ruídos que possam prejudicar a imagem do governo.
Além disso, a reunião deve abordar a reorganização ministerial para atender interesses de partidos do centrão, como o Republicanos, União Brasil e MDB. Contudo, interlocutores afirmam que mudanças imediatas não devem ser anunciadas.
Os ministros também apresentarão balanços de suas ações e perspectivas para 2025, enquanto Lula reforçará a cobrança por resultados em um ano crucial para a melhoria da imagem pública do governo.
Combate às fake news
Na quinta-feira (16), Lula já havia se manifestado de forma contundente sobre o combate às fake news, ao declarar que o Brasil não pode temer enfrentar mentiras que, segundo ele, representam uma ameaça à democracia.
As palavras vieram após uma semana marcada pela disseminação de desinformações por bolsonaristas, o que levou o governo a recuar em uma proposta de fiscalização da Receita Federal sobre transações financeiras.
"Não temos que ter medo de enfrentar mentira, não temos que ter nenhuma preocupação de enfrentar pessoas travestidas de políticos que na verdade tentaram dar golpe neste país em 8 de janeiro", declarou o presidente.
"Não temos que ter medo de enfrentar mentira de fake news, fazer debate, disputa, cada dia, minuto, hora. Porque se a gente perde, o sistema democrático está correndo risco no mundo inteiro, a gente vai voltar uma coisa que não queremos, fascismo, nazismo e a violência e desrespeito a direitos humanos, mulheres, negros e pobres do mundo inteiro", prosseguiu.
Fonte: Com informações da Revista Fórum
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