
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou neste domingo (20), que não vai renunciar ao seu cargo de deputado federal. Em março deste ano, o parlamentar pediu licença do mandato e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. De acordo com o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a licença de 120 dias termina hoje, e o deputado pode perder seu mandato por faltas ao não retornar ao Brasil.
Apesar de ter investigações em curso pela Procuradoria Geral da República (PGR), o deputado disse 'conseguir levar o mandato por mais três meses'. 'Eu não vou fazer nenhum tipo de renúncia'. 'Se eu quiser, eu consigo levar meu mandato, pelo menos, até os próximos três meses', afirmou.
Ele também comentou a decisão na qual Moraes afirmou que o parlamentar “intensificou as condutas ilícitas” e determinou que entrevistas e postagens recentes nas redes sejam incluídas na investigação. "O cara que se diz ofendido Moraes, ele pega e junta no processo que ele abriu. O cara que vai me julgar, ele vai ver o que eu faço na rede social. Então, você da Polícia Federal, que está me vendo, um forte abraço. A depender de quem for, está sem visto", disse.
No STF, Eduardo é investigado pela sua atuação junto ao governo norte-americano para promover medidas de retaliação contra o Brasil e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e tentar barrar o andamento da ação penal na Corte sobre a trama golpista, que tem seu pai como um dos réus.
Fonte: Agência Brasil