Política

PRISÃO

Defesa pede prisão domiciliar de Tatiana Medeiros e alega problemas psiquiátricos

Parlamentar está presa por suspeita de ligação com facção criminosa e compra de votos em Teresina

Da Redação

Segunda - 26/05/2025 às 12:04



Foto: Reprodução/Instagram Vereadora Tatiana Medeiros (PSB)
Vereadora Tatiana Medeiros (PSB)

A defesa da vereadora afastada Tatiana Medeiros (PSB) entrou com um pedido de prisão domiciliar alegando que a parlamentar enfrenta problemas psiquiátricos e psicológicos graves e não vem recebendo tratamento adequado no ambiente de reclusão. A solicitação será analisada pela juíza Gláucia Mendes de Macêdo, da 98ª Zona Eleitoral.

Tatiana está presa desde o dia 3 de abril na Sala de Estado Maior do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí (QCG), em Teresina. Ela é investigada por compra de votos e suposto envolvimento com uma facção criminosa que atua na capital piauiense. A defesa aponta que o agravamento de sua saúde justifica a substituição da prisão preventiva por medida menos severa.

Estado de saúde

A parlamentar foi socorrida em estado inconsciente na última quarta-feira (21) e levada com urgência para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Segundo informações apuradas pelo Piauí Hoje, ela teria ingerido uma dose excessiva de remédio para pressão arterial, em uma possível tentativa intencional de automedicação. O atendimento inicial foi feito por uma equipe do Corpo de Bombeiros, e a vereadora foi encaminhada para a Sala Vermelha, área reservada a casos considerados graves, onde permaneceu sob custódia policial.

No dia seguinte, o hospital divulgou boletim médico informando que o estado de saúde de Tatiana era estável e que ela receberia alta médica. A vereadora Tatiana Medeiros recebeu alta do HUT e foi transferida sob escolta policial para o Hospital da Polícia Militar (HPM), no final da manhã de quinta-feira (22) e foi direcionada a uma enfermaria após passar por triagem no posto 3 da unidade.

Apreensão

Outro episódio que agravou a situação da vereadora foi a apreensão de um tablet e um celular dentro da cela onde ela estava detida. Os equipamentos foram localizados durante uma vistoria de rotina na terça-feira (20) e, segundo a própria Polícia Militar, o porte desses dispositivos é proibido em ambiente de detenção. O caso aumentou a pressão sobre o comando da custódia, que agora aguarda definição judicial para decidir os próximos passos.

A decisão da juíza Gláucia Macêdo sobre o pedido de prisão domiciliar deve considerar tanto o quadro clínico da vereadora quanto o histórico do caso, que envolve denúncias de crimes eleitorais e ligação com o crime organizado. Até esta segunda-feira (26), não houve pronunciamento oficial da Justiça sobre o pedido.

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