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Davi Alcolumbre é reeleito presidente do Senado com 73 votos; mandato vai até 2027

Em uma eleição marcada por articulação política, senador retorna ao comando da Casa após dois anos e reforça a independência do Senado

Da Redação com informações do Brasil 247

Sábado - 01/02/2025 às 16:12



Foto: Geraldo Magela/Agência Senado Davi Alcolumbre vence eleição com folga e volta a ser presidente do Senado
Davi Alcolumbre vence eleição com folga e volta a ser presidente do Senado

Davi Alcolumbre (União-AP) foi reeleito presidente do Senado Federal neste sábado (1º) com um expressivo apoio de 73 dos 81 votos possíveis, assegurando sua volta ao cargo para um novo mandato que vai até 2027. Conhecido por sua habilidade política e articulações nos bastidores, Alcolumbre retorna à presidência da Casa após ter comandado o Senado entre 2019 e 2021.

A eleição foi um reflexo de uma forte articulação entre diferentes espectros políticos, com apoio tanto de partidos da base governista quanto da oposição. Em seu novo mandato, o senador deverá lidar com uma composição diversa da Mesa Diretora, que inclui Eduardo Gomes (PL-TO), da oposição, como primeiro vice-presidente, e Humberto Costa (PT-PE), indicado pelo PT, como segundo vice.

Alcolumbre, que também foi responsável pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) durante a gestão de Rodrigo Pacheco, reafirmou sua estratégia de atuar em consonância com as demandas internas do Senado.

 Em seu discurso, destacou a importância de um Parlamento autônomo e independente, ressaltando que sem um Congresso forte, a democracia estaria comprometida.

Outro ponto importante do discurso foi a promessa de luta pela liberação das emendas parlamentares, que haviam sido suspensas pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, devido a questões de transparência. O governo federal havia chegado a um acordo com o Congresso para a liberação dessas verbas, mas a decisão do STF gerou atritos.

Embora tenha recebido amplo apoio, a candidatura de Alcolumbre não foi respaldada por todos os partidos. O Novo e o PSDB não o apoiaram, enquanto o Podemos optou por deixar seus senadores livres para escolher seu voto.

Fonte: Brasil 247

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