Política

Câmara Municipal de Teresina aprova orçamento de R$ 4,5 bilhões para PMT em 2023

os parlamentares, por meio de emenda, remanejaram valores de quatro pastas

Da Redação

Sexta - 18/11/2022 às 15:55



Foto: Câmara Municipal de Teresina Câmara Municipal de Teresina
Câmara Municipal de Teresina

Os vereadores de Teresina aprovaram, em sessão ordinária na Câmara Municipal de Teresina (CMT), o orçamento para a Prefeitura de Teresina no ano de 2023. O valor aprovado foi R$ 4,5 bilhões. O vereador Alan Brandão (PDT) foi o relator do texto.

Dos 27 parlamentares que estavam presentes no plenário, 23 votaram a favor do orçamento e quatro votaram contra às alterações, sendo os vereadores Dudu Borges (PT), Zé Filho (Republicanos), Antônio José Lira (Republicanos) e Roberval Queiroz (Sem partido). Dois vereadores faltaram.

Também foi apresentado propostas com o objetivo de transferir recursos de algumas secretarias para outras pastas. Ficando da seguinte forma:

– O remanejamento de R$ 10 milhões da Secretaria de Governo (Semgov) para o Fundo Municipal de Saúde;

– R$ 80 milhões da Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano (Eturb) para a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans);
– Foram retirados R$ 12 milhões da Secretaria de Comunicação (Semcom) e foram distribuídos em R$ 2 milhões para o Desenvolvimento Rural, R$ 2,8 milhões para a Agropecuária e R$ 6,4 milhões para a Superintendência das Ações Administrativas Descentralizadas Sudeste (SAAD Sudeste);

– A Secretaria de Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) teve R$ 32 milhões remanejados, sendo distribuídos R$ 23 milhões para a Secretaria de Educação (Semec); R$ 1 milhão para a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel); R$ 3 milhões para Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Semdec); R$ 2 milhões para a Secretaria Municipal de Juventude (Semjuv) e R$ 2 milhões para a Secretaria Municipal de Economia Solidária (Semest).

“Tivemos o recebimento de três emendas. Uma emenda que trata da questão do remanejamento de algumas áreas, de acordo com a estrutura do município, uma emenda coletiva, que tem praticamente a grande maioria, outra que trata da redução do índice de suplementação, que trata de 35% para 10%, e a terceira em relação ao orçamento específico da Câmara que foi encaminhado com déficit e, após o cálculo pela comissão e pela Casa, nós verificamos o déficit e foi feita uma emenda para readequar o orçamento da Câmara para 2023”, ressaltou o relator Alan Brandão.

O vereador Dudu (PT), parlamentar da cúpula do prefeito Dr. Pessoa, explicou por que foi contrário às modificações.

“Existem pontos divergentes. Outro que você determina que o município só pode ter de mobilidade 10%. Na minha opinião isso não existe. Por quê? Porque o orçamento ele precisa ser uma peça modificada no decorrer da execução dela. Isso acontece em todos os Executivos, inclusive no Governo do Estado, no Governo Federal tem essa mobilidade, governos anteriores. Por que é que nós vamos melhorar a fiscalização, diminuindo 10%? Isso não é, na minha opinião, o pano de fundo. Tem outra questão por trás. Então, votei contrário e não poderia votar a lei orçamentária ao final com essas modificações que eu fui contrário”, disse.

A partir de agora, o texto segue sanção ou não do prefeito da capital, mas a Casa poderá derrubar o veto, sendo preciso um quórum qualificado de 20 votos.

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