
Vestidos em sua maioria de verde e amarelo, milhares de apoiadores do-expresidente Jair Bolsonaro se reúnem na tarde desde domingo na A Avenida Paulista, na capital de São Paulo. Muitos carregam bandeiras de Israel.
Bolsonaro chegou ao local junto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Também participam do ato a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os governadores de Minas Gerais Romeu Zema (Novo), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), além de parlamentares aliados e do pastor Silas Malafaia.
Por volta de 14h30, o ato ocupava três quarteirões e meio. Quem já fez discurso no local foi o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, alvo de operação da PF na investigação sobre a tentativa de golpe. Ele foi preso em flagrante no dia 8 de fevereiro por porte ilegal de arma de fogo e por ter em sua posse uma pepita de ouro. Ele disse que, graças aos eleitores de Bolsonaro, o PL se tornou o "maior partido do Brasil".
A ex-primeira dama, Michele Bolsonaro, abriu oficialmente o ato, fazendo orações. A previsão é que o ex-presidente discurse em um carro de som estacionado perto do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Devido às investigações, Bolsonaro e Valdemar não podem manter contato, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
Aliados do ex-presidente garantem que haverá controle rigoroso das pessoas que deverão falar nos carros de som. O objetivo é evitar eventuais discursos que possam prejudicar o ex-presidente. Eldes devem evitar falar sobre o Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, foram mobilizados 2 mil homens para fazer a segurança na Paulista.