A aprovação do governo Lula (PT) recuou para 47% em janeiro de 2025, segundo a pesquisa Genial/Quaest. O índice, que era de 52% em dezembro, registrou queda significativa em meio à repercussão de notícias falsas sobre o Pix. No mesmo período, a avaliação negativa subiu de 31% para 37%.
O levantamento, realizado entre os dias 23 e 26 de janeiro com 4.500 pessoas, aponta que a polêmica em torno da suposta tributação do Pix foi mencionada como a pior notícia relacionada ao governo, citada por 11% dos entrevistados. Além disso, 66% consideraram que o governo errou ao lidar com a questão, enquanto apenas 19% avaliaram positivamente as ações do Executivo nesse caso.
A queda de aprovação foi ainda mais expressiva em alguns segmentos da população. No Nordeste, o índice de aprovação caiu de 48% para 37%. Entre as mulheres, a avaliação negativa saltou de 27% para 36%. Nos grupos com Ensino Médio ou Superior, as avaliações negativas subiram para 43% e 47%, respectivamente.
Entre aqueles com renda entre dois e cinco salários mínimos, a reprovação aumentou de 32% para 41%. Já no panorama geral, metade dos entrevistados (50%) acredita que o Brasil está na direção errada, enquanto 39% acham que o país segue o caminho certo, um declínio em relação aos 46% que tinham essa percepção negativa em dezembro.
A percepção sobre a economia também piorou. Para 39% dos entrevistados, a situação econômica do Brasil se agravou nos últimos 12 meses, com apenas 25% avaliando a situação positivamente. A alta nos preços dos alimentos foi mencionada por 83% dos participantes como um dos principais problemas enfrentados recentemente.
Sobre as notícias relacionadas ao governo, 43% relataram ter ouvido mais informações negativas, enquanto apenas 28% mencionaram notícias positivas.
A pesquisa, com margem de erro de um ponto percentual e índice de confiança de 95%, reforça que o governo enfrentará desafios para reverter a queda na popularidade e as críticas geradas pela condução de crises recentes, como a regulamentação do Pix.
Fonte: Com informações do Brasil 247