Política

PACTO PELA ORDEM

Alepi ainda precisa analisar 3 matérias do Pacto pela Ordem

70% dos projetos do Pacto pela Ordem foram analisados em menos de 40 dias

Dhara Leandro

Sexta - 16/05/2025 às 10:38



Foto: Divulgação/Alepi Plenário da Assembleia Legislativa do Piauí
Plenário da Assembleia Legislativa do Piauí

A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) já analisou 8 das 11 matérias do Pacto Pela Ordem, o maior pacote de leis de Segurança Pública já analisado pelo Legislativo. Todas elas já passaram pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aguardam análise na Comissão de Mérito e na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado

Os projetos foram lidos em sessão plenária no dia 7 de abril e debatidos em audiência pública no dia 23 de abril, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSP), presidida por Franzé Silva (PT). No dia 7 de maio, um mês após a leitura, os parlamentares aprovaram em Plenário a primeira matéria, que obriga os policiais militares e civis a participarem dos programas de proteção à saúde.

"Nós priorizamos uma coisa importantíssima, que é a segurança pública do povo piauiense. Então, o governo mandou mensagens até audaciosas buscando facilitar o trabalho das polícias, militares, delegados, daqueles que estão para cumprir a lei. Eles precisam ter mais celeridade, proteção e agilidade. E aí as 11 matérias nós distribuímos harmonicamente com os membros da comissão. Tivemos audiência pública, o debate, alguns considerando a inconstitucionalidade, outros dizendo que todas eram constitucionais. No final, prevaleceu a vontade do povo piauiense", resumiu o presidente da CCJ, deputado Henrique Pires (MDB). 

Os projetos foram enviados para sanção do Governo após amplo debate em plenário.

Deputados aprovam seis matérias e ainda analisam mais quatro projetos

Na quarta-feira (14), os deputados aprovaram seis projetos, que tramitaram nas comissões técnicas no mesmo dia. A Comissão de Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação aprovou a criação do Fundo Estadual de Segurança Pública, que vai facilitar que os ativos recuperados em investigações criminais sejam revertidos para o combate à criminalidade, e do Fundo Estadual de Reparação às Vítimas de Crimes, que visa garantir recursos para reparar vítimas de crimes violentos.

Os membros da CSP aprovaram quatro projetos, entre eles o que foca o trabalho de policiais militares em blitz no combate à criminalidade. A partir do PLOG 42/25, as forças de segurança não vão mais apreender proprietários de motos de até 170 cilindradas que tenham débitos de impostos. O secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, afirmou em audiência pública que essa medida é importante para uma maior efetividade das blitz.

Garantias para atuação policial

Outra matéria analisada pelos deputados na CSP foi a que autoriza as forças de segurança pública a conduzir à autoridade policial quem descumprir medida cautelar. Essa ação busca dar mais credibilidade a esse tipo de alternativa à prisão, já que a sociedade reclama que os indivíduos que cumprem essa modalidade acabam não sendo fiscalizados e voltam a cometer crimes. Ainda tramitaram na comissão e depois foram aprovados em Plenário a criação do Sistema de Compensação pelo Cumprimento de Metas por Indicadores Estratégicos de Criminalidade e do Protocolo Estadual de Proteção Animal.

"Do Pacto pela Ordem já tivemos aqui audiências públicas, vários diálogos e debates nas comissões técnicas da Casa. Uma grande parte das leis enviadas já foram, inclusive, aprovadas em Plenário, outras não, porque requerem mais atenção, mais cuidados, e continuam sendo debatidas nas comissões técnicas para, posteriormente, após maduras, a Mesa Diretora possa pautá-las", disse o presidente da Alepi, Severo Eulálio.

Matérias ainda em debate

A Casa ainda vai analisar quatro matérias do Pacto pela Ordem. Se encontram na CSP o projeto que autoriza o Estado a intervir na propriedade de bens relacionados a práticas ilícitas e o que aplica sanções administrativas a indivíduos e empresas que contribuírem com o ações criminosas. Na Comissão dos Direitos Humanos, Juventude, Minorias e Igualdade Racial se encontra o Estatuto da Vítima. Os parlamentares ainda analisam Mensagem enviada que trata da regulamentação das sucatas, mas consideram que já existe lei que trata o problema.

Fonte: Alepi

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