Polícia

FRAUDE

Presos três investigados por esquema de fraudes previdenciárias em Teresina

Esquema teria causado prejuízo superior a R$ 2,5 milhões aos cofres públicos; um empresário foi preso

Da Redação

Segunda - 16/09/2024 às 15:53



Foto: Divulgação/PF A Operação Nobody foi deflagrada na manhã desta segunda, na zona Sul da capital
A Operação Nobody foi deflagrada na manhã desta segunda, na zona Sul da capital

O empresário Elinaldo Soares Silva, dono de um escritório de contabilidade, foi preso na manhã desta segunda-feira (16), em ação da Polícia Federal deflagrada no bairro Monte Castelo, na zona Sul de Teresina (PI). O empresário é investigado por sacar mensalmente benefício de pessoa fictícia e já havia sido preso em flagrante anteriormente, ao tentar sacar outro tipo de auxílio.

A Operação Nobody busca desarticular um esquema criminoso especializado na prática de fraudes previdenciárias com saques de benefícios de titulares fictícios e pessoas já falecidas. Foram cumpridos cinco mandados judiciais, sendo três mandados de prisão temporária e dois de busca e apreensão. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 3ª Vara Federal da capital.

A investigação teve origem a partir de uma operação realizada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), da Polícia Civil do Piauí, em 2019, contra um grupo criminoso que atuava na falsificação de documentos de identidade em Teresina. Os documentos pessoais fraudados eram utilizados para solicitar Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), junto ao INSS.

Os crimes teriam causado um prejuízo aos cofres públicos superior a R$ 2,5 milhões. Até o momento, a investigação identificou 107 benefícios atrelados ao esquema, dos quais em 37 há comprovado recebimento pós óbito ou indícios/fraude referentes a pessoa fictícia.

A ação tem atuação conjunta da Polícia Federal com a Coordenação Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP). Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao logo do processo investigatório.

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