Polícia

Assassinato

Polícia prende suspeito de envolvimento na morte do delator do PCC

três pessoas foram liberadas e a quarta segue detida no DHPP.

Marília Lélis

Sábado - 07/12/2024 às 15:55



Foto: Divulgação Vinicius Gritzbach
Vinicius Gritzbach

Na manhã deste sábado (07) quatro pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do delator do PCC Vinicius Gritzbach, executado em 08 de novembro deste ano no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foram detidas e levadas ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação. Após prestarem depoimento, três foram liberadas e a quarta segue detida na delegacia.

A Polícia Civil já solicitou a prisão temporária de Matheus Soares Brito, principal alvo das investigações.

Outros dois homens, suspeitos de participarem do crime, foram presos em flagrante por porte ilegal de munições de uso restrito ainda na sexta-feira (6): Marcos Henrique Soares Brito (irmão de Matheus) e o motorista Allan Pereira Soares (tio de Matheus e Marcos).

Marcos Henrique seria um dos suspeitos responsáveis pela fuga dos mandantes da morte de Gritzbach. Um trabalho de inteligência da força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP), que investiga o crime, identificou o local em que o suspeito estava escondido. Foi a primeira prisão desde que o delator foi morto, há quatro semanas.

Após o monitoramento, os policiais da Rota conseguiram localizar o homem, quando ele retornou para o imóvel, na Zona Leste de São Paulo. Com o suspeito, foram apreendidos celulares e munições de fuzil.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) comemorou a prisão nas redes sociais: "Após um trabalho de inteligência, policiais de ROTA acabam de prender um dos criminosos envolvidos no assassinato de Vinicius Gritzbach, ocorrido no aeroporto de Guarulhos. Ele foi preso com munições de fuzil calibres 556 e 762 e está sendo conduzido ao DHPP".

Em nota, a defesa de Marcos afirmou que ele é inocente, que "o jovem tem vida absolutamente imaculada e sem qualquer passagem policial" e "nunca foi afeto a armas ou munições, sendo que tais materiais não são de sua propriedade e não estavam em seu poder quando da apreensão" .

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