Duas mulheres que não tiveram a identidade revelada foram presas nesta quinta-feira (9) pela polícia civil por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), segundo as investigações, as suspeitas teriam ligação direta com a morte da jovem Maria Camila Ferreira, morta em abril deste ano pelo Tribunal do Crime.
Segundo informações, nas investigações se constatou que uma das mulheres tem uma posição de liderança em um das facções. Foram feitos quadros mandados de buscas e dois de prisões temporárias. As prisões foram feitas na zona sul de Teresina.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Natália Sampaio, ainda não existem muitos detalhes sobre a motivação do crime .“Temos alguns indícios em relação a motivação, mas seria temerário nesse momento passar esse tipo de informação, a investigação está bem adiantada, até mesmo o que justificou mandados de busca e de prisão”, afirmou a delegada Nathália Figueiredo, delegada Núcleo Feminicídio do DHPP.
O corpo da jovem foi encontrado em um matagal por um casal na zona sudeste de Teresina. A família realizou o reconhecimento da vítimas pelas roupas que ela estava vestindo no dia que desapareceu.
Entenda o caso
A vítima foi vista pela última vez na Vila Irmã Dulce, zona Sul de Teresina, onde morava com a família. A mãe da menor acredita que ela tinha sido levada por criminosos. A família ainda iniciou uma campanha nas redes sociais para tentar conseguir informações sobre o paradeiro da adolescente. O corpo de Maria Camila foi encontrada por populares e tinha várias marcas de violência.
Na noite de segunda-feira (25 de abril), a mãe de Maria Camila, a Maria Cleone, recebeu uma foto da filha chorando e com os cabelos cortados. A suspeita é que a menor tenha sido torturada e morta em seguida.
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