Polícia

STOP LOSS

PF faz operação contra falsos investidores que arrecadaram R$ 60 milhões de vítimas no PI

Operação “Stop Loss” cumpre mandados no PI e PR contra crimes financeiros

Da Redação

Quinta - 08/12/2022 às 12:17



Foto: Divulgação Operação Stop Loss
Operação Stop Loss

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8) a Operação “Stop Loss”, com o objetivo de desarticular grupo criminoso que praticava crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e de pirâmide financeira (Esquema Ponzi) em diversas cidades do Piauí e Maranhão.

Quatro mandados judiciais estão sendo cumpridos em Teresina/PI e São José dos Pinhais/PR, sendo dois mandados de Prisão Preventiva e do
is mandados de Busca e Apreensão Domiciliar. As ordens foram expedidas pela Vara Federal Cível e Criminal da Subseção da Justiça Federal de Floriano/PI. 

"Os investigados se apresentavam como “Traders” para captar economias de vítimas/investidores, a pretexto de aplicar os recursos no mercado de valores mobiliários", disse a Polícia Federal em nota.

As investigações mostraram a captação de recursos de clientes (vítimas) por meio de fraude, com promessas de ganhos mensais de até 25% sobre o capital investido, para supostamente serem aplicados no Mercado Financeiro através de empresa não autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a captar recursos e realizar investimentos no mercado.

Os investigados emitiram e ofereceram ao público valores mobiliários consistentes em contratos de investimento coletivo em nome de empresa de fachada, sem registro prévio de emissão junto à CVM e sem qualquer  lastro ou garantia suficientes.


O inquérito policial foi instaurado em 2022 e apurou que o grupo arrecadou das centenas de vítimas espalhadas pelas cidades de Floriano-PI, Picos-PI, São Luis-MA e Maceió-AL o montante que ultrapassa R$ 60 milhões.

Além disso, os valores disponibilizados pelas vítimas/investidores para os criminosos variavam de R$ 5 mil a R$ 4,2 milhões, depositados em contas da empresa de fachada bem como diretamente nas contas pessoais de membros da associação, entre elas familiares e amigos dos investigados.

Os envolvidos devem responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, Crime contra a Economia Popular, Associação Criminosa e Lavagem de Dinheiro.

A operação contou com a colaboração do Ministério Público Federal (MPF), Coordenação-Geral de Repressão à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Federal (CGRC/PF) e da Polícia Civil do Piauí.

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