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PF deflagra operações contra garimpo e madeireiras ilegais em RO e MA

Operação Febre do Fogo V desativou 30 embarcações e prendeu quatro pessoas em RO por garimpo. No Maranhão, Operação Arariboia Livre VI flagrou madeireiras em Buriticupu e Bom Jesus das Selvas

da Redação

Quarta - 10/07/2024 às 14:17



Foto: Polícia Federal/ Divulgação Polícia Federal
Polícia Federal

A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ibama e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental  (Sedam/RO), deflagrou na manhã desta terça-feira (9/7), mais uma fase da Operação Febre do Fogo no Rio Madeira, entre os distritos de São Carlos e Calama.

A ação tem como objetivo principal prevenir e combater violações ambientais e apropriação indevida de recursos da União, incluindo a extração ilegal de ouro do leito do rio.

A operação contou com a participação de 22 policiais federais, assim como do Ibama e da Polícia Militar de Rondônia. Durante a ação, 30 embarcações usadas para atividades ilegais foram desativadas e 4 pessoas foram presas em flagrante por extração de minério sem autorização legal.

Já no Maranhão, a Polícia Federal, com apoio do ICMBio e da Polícia Penal Estadual, deflagrou, nos ontem e hoje (10/7), a Operação Arariboia Livre VI, com ações em madeireiras ilegais localizadas nos municípios de Buriticupu e Bom Jesus das Selvas.

A ação faz parte de uma estratégia de proteção contra a extração ilegal de madeira de terras indígenas, especialmente da Terra Indígena Araribóia, a maior da região. Durante a operação, foram inutilizados 12 motores de serrarias e um caminhão velho que estava carregado de madeira serrada na hora da abordagem.

Entre as madeiras identificadas, estavam o Pau d’Arco (Ipê), Maçaranduba, Jatobá e até Piquizeiros. A madeira apreendida foi destinada à Secretaria de Administração Penitenciária do Maranhão, responsável pela guarda até a destinação definitiva.

Quando for concluída a doação, a madeira poderá ser trabalhada pelos presos como forma de remição de pena. Durante a ação, foi verificado, ainda, que os trabalhadores atuavam em condições degradantes, dormindo em pequenos barracões de lona, sem qualquer documentação trabalhista e sem condições mínimas de higiene e/ou de equipamentos de segurança. Os proprietários das madeireiras já foram identificados e as investigações prosseguirão também em relação aos crimes conexos.

A Polícia Federal reforça que a extração ilegal de madeira é crime.

Fonte: Agência Gov

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