O líder da organização criminosa que causou prejuízo de R$ 19 milhões a instituição financeira do Piauí, o vendedor de celular, Anderson Ranchel, mudou totalmente o padrão de vida em apenas dois anos. Nesse tempo, ele realizou viagens internacionais e ostentava o luxo em suas redes sociais. Somente para os Estados Unidos foram dez viagens, além da Europa.
“Ele se intitulava como importador de celulares e ostentava nas redes sociais”, explicou o Diretor de Inteligência da SSP-PI, Anchieta Nery.
Anderson Ranchel / Reprodução redes sociaisForam pelo menos 14 países visitados em curto espaço de tempo e tudo registrados nas redes sociais. Em um dos posts, ele diz que é “apenas um rapaz latino-americano sem dinheiro no banco”, citando um trecho da música de Belchior de forma irônica.
Além de Ranchel, mais 29 pessoas foram presas e a operação Prodígio também cumpriu 25 mandados de busca e apreensão e bloqueou valores em contas bancárias. As prisões ocorreram em Teresina, Amarante, Floriano, Demerval Lobão e Nazaré do Piauí.
Foram apreendidos carros de luxo e uma moto aquática com os alvos da ação policial.
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