Foto: Divulgação
Maria Nerci, mãe da advogada Izadora Mourão
Nesta quarta-feira (10), o juiz Diego Ricardo Melo de Almeida, da 2ª Vara da Comarca de Pedro II, concedeu prisão domiciliar a Maria Nerci dos Santos Mourão, acusada de participar da morte da filha, a advogada Izadora Mourão, assassinada a facadas no dia 13 de fevereiro.
O pedido foi realizado pelo Ministério Público do Estado do Piauí que considerou a idade de Maria Nerci e o fato dela ser a única responsável pelos cuidados do seu outro filho que é incapaz.
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Com a decisão, Maria Nerci está proibida de manter contato com as testemunhas apontadas na denúncia, de sair de sua residência durante a noite, a partir das 18h até às 6h horas do dia seguinte, a não ser em casos de tratamento médico, ambulatorial ou hospitalar, realizados na cidade, para si ou seu filho devendo, para tanto, ser comunicado o Conselho Tutelar.
Nessa mesma decisão que decretou a prisão domiciliar de Maria Nerci, o juiz recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado do Piauí contra o jornalista João Paulo Santos Mourão e a mãe, Maria Nerci, acusados de homicídio triplamente qualificado contra a advogada Izadoura Mourão.
Mãe e filho foram apontados pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa – DHPP – como responsáveis pelo assassinato da advogada, morta com sete golpes de faca, a maioria deles desferidos no pescoço da vítima que sequer teve chances de defesa.
Sobre o caso
Izadora Santos Mourão, 41 anos, foi assassinada com pelo menos sete facadas dentro de casa, no município de Pedro II, no dia 13 de fevereiro deste ano. A princípio, circulou a informação de que ela teria sido morta por uma mulher, que sequer foi identificada. O irmão de Izadora, João Paulo Mourão, foi preso na tarde desta segunda-feira (15), acusado de assassinar a advogada a facadas. A Polícia Civil prendeu o jornalista em flagrante em sua residência na cidade de Pedro II.
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