Polícia

Juiz converte em preventiva a prisão de piauienses com droga no estômago

As duas piauienses, que moram em Teresina, foram presas, no domingo, 28, ao tentarem embarcar

Cintia Lucas

Terça - 30/05/2023 às 16:16



Foto: Polícia Federal
Polícia Federal

O juiz federal substituto Alexey Süüsmann Pere, da 2ª Vara Federal de Guarulhos, em São Paulo, converteu para preventiva a prisão em flagrante das irmãs Ingrid da Silva Castro, 23 anos, e Agatha da Silva Castro, 24 anos, a decisão é desta terça-feira (30). As duas piauienses, que moram em Teresina, foram presas, no domingo, 28, ao tentarem embarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos para Paris, a França, com cocaína no estômago.

Na decisão, o juiz destacou que a prisão se impõe por “conveniência da instrução criminal, para permitir, ao seu final, a aplicação da lei penal'. O magistrado ressaltou que as jovens tinham 'contato com grupo criminoso no exterior que poderia acolhê-las, sendo evidente o perigo de evasão caso elas fossem colocadas em liberdade”.

Diz ainda que “existem certidões de movimentos migratórios que apontam outras viagens ao exterior, de curta duração, incompatíveis com a situação econômica declarada por elas”.

O juiz também requisitou, por meio eletrônico, às Justiças Federal e Estadual de São Paulo e de Teresina, além da Interpol, as informações sobre de registros criminais em nome das suspeitas.

As duas devem ainda passar por audiência de custódia, os passaportes serão confiscados e celulares serão apreendidos para perícia. O Piauí Hoje não localizou a defesa das piauienses.

ENTENDA O CASO

A Polícia Federal prendeu, no domingo, 28, Ingrid da Silva Castro e Agatha da Silva Castro, naturais de Teresina, de 23 e 25 anos de idade, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, tentando embarcar para Paris, na França, com cápsulas de cocaína no estômago.

Em razão do risco de morte, elas foram conduzidas ao hospital público para expelir com segurança a droga.

O entorpecente foi identificado por meio de exames de imagem. Ingrid da Silva Castro e Agatha da Silva Castro residem no Parque Progresso II, conjunto Renascença, localizado na zona sudeste de Teresina.

As presas foram apresentadas à Justiça Federal onde poderão responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.

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