Municípios

DANOS AMBIENTAIS

Técnicos da SEMAR visitam área de extravasamento de água em São Gonçalo do Gurguéia

Secretária da Semar integra equipe de vistoria para avaliação dos impactos e proposição de medidas de mitigação

Redação

Sábado - 07/03/2020 às 19:30



Foto: Ascom Visita a Sao Gonçalo
Visita a Sao Gonçalo

A Secretária de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Sádia Castro, visitou nesta sexta-feira (6) o município de São Gonçalo do Gurguéia, localizado há 797 km de Teresina, onde ocorreu o extravasamento de água em uma bacia de contenção e detenção no canteiro de obras da Usina Solar São Gonçalo, empreendimento da Enel Green Power.

Sádia Castro e a Diretora de Fiscalização e Licenciamento da Semar, Adriana Sá, juntam-se a equipe técnica da Semar composta por auditores fiscais ambientais e engenheiros que estão há 4 dias na cidade. Pela manhã, elas participaram de uma reunião na sede da Prefeitura Municipal, junto ao prefeito da cidade, Paulo Lustosa Nogueira e do secretário Municipal de Meio Ambiente, Edilberto Gonçalves Nobre.

“Para esta vistoria estamos com uma equipe técnica maior e mais específica para avaliar os impactos. Foi articulado também a ida do Corpo de Bombeiros e de uma equipe de assistentes sociais da Secretaria Estadual de Assistência Social (Sasc) para apoio a comunidade”, explica.

O que foi constado pelos auditores ambientais da Semar é que as bacias de contenção que eram para amortecer a “cheia” não funcionaram. “A bacia de contenção, que deveria barrar a vazão de pico, não funcionou, ocasionando o transbordamento. Então vamos subsidiar a empresa na adoção da melhor medida técnica de emergência para conter a água e atuar em relação as medidas de monitoramento e as sanções, verificando a conformidade do que está no projeto com o que foi executado”, explica o auditor Felipe Gomes.

A melhor medida de emergência apontada pelo corpo técnico da Semar é converter essas bacias de amortecimento, que extravasaram, em bacias de detenção, ou seja, de armazenamento de água. “Ao invés da água passar, ela será contida, armazenada numa bacia que deve infiltrar no solo, ou seja, não vai passar mais água a jusante do parque, o que ocasionava o assoreamento e demais processos erosivos”, ressalta o auditor fiscal ambiental Felipe Gomes.

Foto: Maria Carvalho

Fonte: CCOM

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: