A Secretária de Estado das Mulheres, Zenaide Lustosa, está participando da 69ª sessão da Comissão sobre o Status da Mulher da ONU, nos Estados Unidos. Durante o evento, ela tem se reunido com autoridades internacionais para reforçar o compromisso do Brasil com a igualdade de gênero e o avanço das políticas públicas para as mulheres.
Entre as reuniões realizadas, destacam-se os encontros com a Ministra das Mulheres e Equidade de Gênero do Chile, Antonia Orellana, e com a Ministra da Mulher do Paraguai, Cynthia Figueiredo. Nesses encontros, foram discutidas as ações da Plataforma de Ação de Beijing, os desafios para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o fortalecimento da cooperação regional para promover os direitos das mulheres.
Além dessas reuniões, a Secretária enfatizou a importância de o Brasil e, especialmente, o Piauí, participarem do debate global sobre o enfrentamento à violência de gênero. Ela também destacou que a troca de experiências entre os países é essencial para criar políticas públicas mais eficazes para combater a violência e promover a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres. "A participação do Piauí nesse debate internacional é fundamental para garantir que as ações de enfrentamento à violência sejam mais fortes e impactem positivamente a vida das mulheres em todo o país", afirmou a Secretária.
Contribuição do Brasil na CSW
O Brasil tem uma longa história de participação na CSW, um dos órgãos da ONU criado em 1946 para promover a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres. O evento é a maior conferência mundial sobre gênero e direitos das mulheres.
Nas décadas de 1940 e 1950, o Brasil se destacou na defesa dos direitos civis e políticos das mulheres, incluindo o direito ao voto, conquistado no país em 1932. Nos anos seguintes, durante a Década da Mulher das Nações Unidas (1975-1985), o Brasil se tornou mais ativo nos debates globais sobre igualdade de gênero, com destaque para sua participação na Primeira Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada na Cidade do México, em 1975.
Com a redemocratização dos anos 1980, o Brasil passou a priorizar temas como direitos reprodutivos, saúde e o combate à violência de gênero, consolidando esse compromisso com a criação da Lei Maria da Penha, em 2006, uma das leis mais avançadas no enfrentamento da violência contra a mulher.
Fonte: CCOM/PI
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