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Itamaraty emite alerta para brasileiros na Venezuela após vitória de Maduro

A medida vem após o anúncio de Maduro como presidente reeleito, o que gerou intensos protestos nas ruas de Caracas

Da Redação

Terça - 30/07/2024 às 09:50



Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom Itamaraty emite alerta de segurança para brasileiros na Venezuela
Itamaraty emite alerta de segurança para brasileiros na Venezuela

Após a reeleição de Nicolás Maduro, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) emitiu um alerta consular direcionado aos brasileiros presentes na Venezuela. A medida vem após o anúncio de Maduro como presidente reeleito, o que gerou intensos protestos nas ruas de Caracas. A oposição e a comunidade internacional têm solicitado a divulgação completa dos resultados eleitorais.

O Itamaraty orienta que brasileiros residentes, em trânsito ou com viagens programadas para a Venezuela se mantenham informados sobre a situação de segurança em suas áreas e evitem aglomerações. A Embaixada do Brasil em Caracas continua monitorando a situação e disponibiliza um plantão consular para emergências, pelo telefone +58 414-3723337 (também disponível via WhatsApp).

Além disso, o plantão consular geral do MRE pode ser contatado pelo telefone +55 (61) 98260-0610.

Entenda a situação

Após as eleições presidenciais realizadas no domingo (28), o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou Nicolás Maduro como o vencedor, com 51,21% dos votos, contra 44% de Edmundo González, o segundo colocado. A oposição contesta os resultados, alegando fraudes eleitorais. Maduro, ao assumir o mandato, acusou a oposição de tentar um golpe de Estado.

A líder da oposição, María Corina Machado, afirmou que documentos eleitorais acessados por seus apoiadores indicam uma vitória de González e solicitou intervenção das Forças Armadas. Há expectativas de que o CNE publique todas as atas eleitorais para verificar a consistência dos resultados. 

Além disso, um dia após as eleições, o governo venezuelano expulsou representantes diplomáticos da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai, países que questionaram a legitimidade dos resultados.

Fonte: Agência Brasil

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