A volta às aulas presenciais foram liberadas no Piauí. Devido à pandemia do coronavírus, a volta deve acontecer em formato híbrido (quando há uma mescla entre atividades a distância e presenciais), dando prioridade a estudantes de determinadas séries ou conforme um esquema de rodízio dos alunos. Contudo, a situação da pandemia no país tem preocupado pais e professores e é preciso ter atenção ao emocional destes.
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A psicóloga Kennya Cunha, da Clínica Cativar, explica que é preciso pensar na saúde emocional de alunos e professores e que o maior desafio da volta será a insegurança. "Acredito que o maior desafio para todos seja a insegurança, o receio de contrair ou passar a doença. Porque é necessário fazer da sala de aula um local atrativo e seguro, já que é um local que geralmente há uma demonstração e procura por parte dos alunos de contatos como abraço, sentar ao lado para tirar dúvidas, entre outros e será necessário ficar atento ao distanciamento", afirmou a psicóloga.
Os professores serão os responsáveis pela fiscalização do segmento dos protocolos e sobre dar mais essa função a esses profissionais a psicóloga ressalta. "Vejo a importância de focar no gerenciamento das emoções desses profissionais já que os mesmos sofrem devido a cobrança para o novo fazer pedagógico com novos métodos tecnológicos que muitas vezes estão além de suas capacidades e agora nesse retorno é preciso que eles sejam muito bem orientados sobre como agir e é importante que tenham esse suporte psicológico para os conferir segurança no retorno", avalia.
Sobre os pais que não sentem segurança em retornar com seus filhos as atividades presenciais Kennya afirma que "Julgar o que é correto se torna difícil por conta dessa subjetividade, então sugiro que os pais avaliem os pontos de melhorias dos seus filhos, criem uma rotina de estudos, acompanhem o conteúdo proposto e se por acaso não conseguirem organizar essa rotina sozinhos, busque ajuda de um profissional" finalizou a psicóloga.
Fonte: Silmara Lopes
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