Foto: Reprodução
Domingos Brazão e Marielle Franco
O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso no domingo (24), sob suspeita de ser um dos planejadores do assassinato de Marielle Franco (PSOL-RJ), afimou que tinha "uma boa relação" com a vereadora, mesmo com "discordâncias de pontos de vista".
A declaração foi feita nesta terça-feira (26), durante a audiência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, que discute a prisão preventiva do deputado, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Brazão participou da reunião por videoconferência.
As prisões de parlamentares em exercício de mandato precisam ser autorizadas em deliberação pela Câmara. O caso ainda será votado no plenário da Casa, onde serão precisos uma maioria absoluta dos votos (257) para manter a prisão.
Os deputados federais Gilson Marques (Novo-SC) e Roberto Duarte (Republicanos-AC) pediram vista hoje a tarde, buscando mais tempo para analisar se a prisão preventiva foi legal. A Câmara acatou o pedido e a votação foi adiada. De acordo com o regimento, a CCJ tem duas sessões para voltar com a votação, que deve ficar para depois da Páscoa devido ao feriado da Semana Santa.
Fonte: Brasil 247
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