Geral

JULGAMENTO

STF retoma julgamento sobre prisão de Collor nesta segunda-feira

Plenário virtual decide manutenção da detenção do ex-presidente condenado por corrupção

Da Redação com informações do Brasil 247

Segunda - 28/04/2025 às 08:44



Foto: José Cruz/Agência Senado O ex-senador e ex-presidente Fernando Collor
O ex-senador e ex-presidente Fernando Collor

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta segunda-feira (28) o julgamento que decidirá sobre a manutenção da prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello. A análise ocorrerá no plenário virtual da Corte, com início às 11h e término previsto para as 23h59. Nesse formato, os ministros depositam seus votos eletronicamente, sem debates ao vivo.  

Até o momento, seis ministros já votaram a favor da manutenção da prisão: Alexandre de Moraes (relator do caso), Flávio Dino, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Edson Fachin. Restam ainda as manifestações dos ministros Gilmar Mendes, Luiz Fux, Nunes Marques e André Mendonça. O ministro Cristiano Zanideclarou-se impedido de votar no caso.  

O julgamento havia sido iniciado na última sexta-feira (25), mas foi temporariamente suspenso após o ministro Gilmar Mendes pedir destaque, o que transferiria a decisão para o plenário físico. No entanto, Gilmar recuou e retirou o pedido, permitindo que o caso continue no ambiente virtual.

Fernando Collor foi preso na madrugada de sexta-feira (25), em Maceió, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, após a rejeição de recursos apresentados pela defesa. Ele está detido em uma penitenciária da capital alagoana. A defesa apresentou atestado médico e renovou o pedido para que a prisão seja convertida em domiciliar, argumentando questões de saúde, incluindo doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno bipolar.

Em 2023, Collor foi condenado pelo STF a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo a denúncia, ele teria recebido cerca de R$ 20 milhões em propinas entre 2010 e 2014, em troca de sua influência política para facilitar contratos com a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.  

Fonte: Brasil 247

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia:

<