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Rio Grande do Sul confirma 100 pessoas mortas em consequência das fortes chuvas

O boletim divulgado ao meio-dia desta quarta-feira (8) informou que cerca de 1,45 milhão de pessoas já foram afetadas em 417 municípios

Da Redação

Quarta - 08/05/2024 às 16:46



Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini Enchentes no Rio Grande do Sul
Enchentes no Rio Grande do Sul

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul já confirmou 100 mortes em consequência das fortes chuvas que atingiram o estado ao longo da última semana. Quatro óbitos estão sendo investigados para determinar se, de fato, foram causados por efeitos adversos das chuvas, como enxurradas, enchentes, inundações, deslizamentos e desmoronamentos.

O boletim divulgado ao meio-dia desta quarta-feira (8) informou que cerca de 1,45 milhão de pessoas já foram afetadas pelas consequências das chuvas, em 417 municípios gaúchos. São 128 pessoas desaparecidas em todo o estado e 372 feridos. A Defesa Civil registrou 163.720 desalojados – pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas delas esperam o nível das águas baixar  para voltar para casa. E 66.761 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais.

Meteorologistas preveem que parte do estado deve voltar a ser atingido por chuvas intensas e fortes rajadas de vento a partir de hoje (8). Segundo o Centro de Hidrografia da Marinha, a faixa litorânea entre as cidades de Chuí, no Rio Grande do Sul, e Laguna, em Santa Catarina, pode ser afetada pela passagem de uma frente fria, com ventos de até 88 quilômetros por hora.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta para que pessoas resgatadas de áreas atingidas pelas chuvas não retornem a estes locais. “O solo dessas localidades ainda está instável, com o terreno alagado e perigo de deslizamentos”, disse a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil.

Quanto às chuvas previstas para começar hoje, Sabrina destacou que o alerta continua, especialmente da metade para baixo da Laguna dos Patos. "Em toda situação em que for identificado algum risco para a população, articularemos com o Poder Público municipal para que [as prefeituras] adotem as medidas previstas nos planos de contingências. Às vezes, há uma certa resistência [de parte da população, que não quer sair de casa], mas temos trabalhado para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de não se colocarem em situação de risco e ficarem atentas aos alertas.”

Fonte: Agência Brasil

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