![Governador Rafael Fonteles no XVI Fórum dos Governadores do Brasil](https://piauihoje.com/uploads/imagens/forum-governadores-gabriel-paulino12-2ab4ef9662-1733914791.jpeg)
O governador Rafael Fonteles participou, nesta terça-feira (10), do XVI Fórum dos Governadores do Brasil, realizado em Brasília. Durante o evento, ele assinou, ao lado da ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Plano de Ação Regional (PAR), que visa a implementação do Programa de Mais Acesso a Especialistas (PMAE).
O PMAE tem como objetivo melhorar o acesso a serviços de médicos especialistas, garantindo que as demandas sejam atendidas nas unidades de saúde por meio das Ofertas de Cuidados Integrados (OCIs). Com a supervisão das secretarias de Saúde, o programa estipula que as consultas e exames para cada paciente sejam realizados no prazo de 30 a 60 dias. Todos os 26 estados e o Distrito Federal aderiram à iniciativa.
Rafael Fonteles ressaltou que mais R$ 2 bilhões serão investidos para agilizar o acesso da população a serviços de saúde, reduzindo assim o tempo de espera. “Os estados brasileiros, em especial do Nordeste, terão acesso a R$ 2,4 bilhões para fortalecer consultas e exames, além das cirurgias, que já tem desde 2023, para que a gente possa diminuir o tempo de espera das pessoas por consultas e exames”, disse o governador.
“Trata-se de uma grande transformação na atenção especializada e em toda a atenção, começando pela primária. Trata-se de não permitir que a nossa população, dependente do SUS, tenha que fazer uma peregrinação com idas e vindas nos serviços de saúde. Incorporamos ao programa Mais Acesso ao Especialista uma experiência muito bem sucedida, que é o programa de redução de filas. Fizemos um pacto de cirurgias eletivas, e a nossa meta é ter sempre uma indução para além do que o SUS já faz, de um milhão de cirurgias por ano naquelas áreas mais sensíveis”, afirmou a ministra durante o encontro.
Governador Rafael Fonteles
Durante sua fala, o governador defendeu a PEC da Segurança Pública, que torna possível uma maior normatização das forças policiais no país, para possibilitar uma padronização das informações e dados de segurança pública, além de aumentar os fundos de investimentos para o setor.
“É uma chance que teremos de aumentar os recursos para a segurança pública, além de termos o mínimo de normatização dos procedimentos policiais no Brasil. Não podemos admitir que cada estado faça sua contabilidade de eventos de violência da forma que quiser. A gente tem um padrão para poder comparar, se não a gente não vai ter como adotar as melhores práticas”, disse.
Fonte: CCOM/PI