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Criminosos armados com facão assaltam ônibus na zona Sul de Teresina, denuncia Sintetro

Presidente do Sindicato denuncia aumento da violência, critica impunidade e sugere blitz e tecnologia para reforçar a segurança nos coletivos.

Da Redação

Terça - 08/07/2025 às 16:30



Foto: Ônibus em Teresina
Ônibus em Teresina

Uma série de assaltos a ônibus tem causado medo e insegurança entre os passageiros do transporte público em Teresina, especialmente na zona Sul da capital. Somente na última semana, três coletivos que circulam pela região foram alvos de criminosos armados com facão. Antônio Cardoso, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro),  contou sobre as violências nos ônibus do transporte público de Teresina. Segundo ele, motoristas, cobradores e passageiros têm enfrentado dezenas de assaltos nos coletivos, principalmente na zona Sul, e medidas mais efetivas das autoridades são urgentes para conter os ataques.

Para o dirigente sindical, a situação se agravou nos últimos meses e as estatísticas oficiais não refletem a realidade, já que apenas uma parte dos casos chega a ser registrada em boletins de ocorrência.   “São dezenas e dezenas de assaltos. Só se registra um ou outro B.O quando é levado a renda do carro e o trabalhador tem que prestar conta, já os passageiros, raramente querem registrar queixa, pois quando são pegos, a justiça solta e a polícia faz ou tenta fazer seu trabalho mesmo de forma precária”, disse. 

Antônio Cardoso acrescenta que, embora a presença de policiais fixos dentro dos ônibus seja inviável pela falta de efetivo, há alternativas possíveis que poderiam reduzir os crimes, como a realização de blitz aleatórias em linhas de bairros e em pontos estratégicos, como as mediações de shoppings, além da instalação de mecanismos tecnológicos. “Dá pra pensar em botão de alerta, mecanismos de localização e outras ideias”, pontuou.

O presidente do Sintetro ressaltou ainda que a categoria já acionou autoridades policiais e políticas por diversas vezes, além de buscar apoio da imprensa para dar visibilidade ao problema. “O sindicato continua contando com as empresas e os meios de comunicação para que a Polícia Civil, a Polícia Militar e as autoridades políticas do estado tomem conhecimento e resolvam esse problema gravíssimo. Já tivemos trabalhadores e passageiros cortados, furados, baleados e humilhados”, lamentou.

Segundo informações, os suspeitos geralmente utilizam armas de fogo, facas, facões e até armas improvisadas durante os assaltos. A violência nos coletivos não atinge apenas os trabalhadores do transporte, mas todos os usuários do sistema, populares cobram providências imediatas para devolver a segurança a quem depende diariamente do transporte público.

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