
O rapper Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, foi preso nesta quarta-feira (26) após a polícia encontrar em sua residência, localizada no Joá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, o foragido Yuri Pereira Gonçalves, que estava sendo procurado por envolvimento em uma organização criminosa. Durante a operação, foram apreendidos uma pistola 9 mm com kit-rajada e munição. Oruam foi acusado de favorecimento pessoal por abrigar o foragido, que tentava escapar da prisão, conforme informado pelo G1.
Essa prisão não está ligada ao incidente da semana passada, quando o rapper foi detido por realizar manobras perigosas com seu carro na Barra da Tijuca. Ele foi liberado após pagar uma fiança de R$ 60 mil. A prisão de hoje, no entanto, está relacionada a uma investigação sobre um disparo de arma de fogo em um condomínio em Igaratá (SP), ocorrido em dezembro de 2024. A polícia ainda investiga se a arma encontrada na casa de Oruam foi a mesma usada no caso. Não há mandado de prisão contra o rapper neste inquérito.
Além da pistola, foram apreendidos armamentos de airsoft e simulacros na mansão de Oruam, enquanto na casa de sua mãe, Márcia Nepomuceno, foram recolhidos celulares. O rapper, filho do conhecido traficante Marcinho VP, já foi alvo de outras investigações e possui vínculos simbólicos com o crime organizado, incluindo uma tatuagem em homenagem ao pai e ao traficante Elias Maluco.
Ao ser abordado por repórteres, Oruam evitou responder, dizendo: “Vou falar pra tu não. Tu é delegado, juiz, para eu falar alguma coisa pra você?”. Ele e Yuri foram levados para a Cidade da Polícia, onde o caso segue sendo investigado. As autoridades continuam a apurar os detalhes dos crimes e a possível participação de Oruam nos episódios mencionados.
Fonte: Brasil 247