Internado há seis dias no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresenta significativa evolução em sua recuperação. A cirurgia realizada às pressas para conter uma hemorragia intracraniana trouxe preocupação, mas, segundo informações da equipe médica, o quadro do chefe do Executivo é animador. A previsão é que Lula receba alta entre os dias 16 e 17 de dezembro.
De acordo com o último boletim médico, Lula “segue lúcido e orientado, alimentando-se e caminhando”, fatores que reforçam a expectativa de alta. A equipe responsável pelo tratamento, liderada pelos médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio, destacou a rápida recuperação do presidente, que está sob cuidados semi-intensivos.
Recuperação no hospital
Neste sábado (14/12), Lula realizou apenas exames de sangue de rotina, sem intercorrências. Na sexta-feira (13/12), ele deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi transferido para o quarto. Desde então, o petista tem caminhado pelos corredores do hospital e recebido visitas de familiares, incluindo a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, e seus filhos.
Apesar de permanecer internado, Lula não transferiu formalmente o cargo para o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que assumiu algumas agendas e compromissos presidenciais ao longo da semana.
Alta próxima e retorno ao trabalho
A previsão da equipe médica é que o presidente esteja apto a retomar suas atividades normais em Brasília logo após receber alta. A rápida evolução de Lula surpreendeu positivamente tanto os médicos quanto os assessores mais próximos. A recuperação também trouxe alívio ao governo, que tem enfrentado um fim de ano de intensos desafios políticos e econômicos.
A expectativa é que, ao deixar o hospital, Lula realize uma breve pausa para descanso antes de retornar ao ritmo habitual de compromissos. A saúde do presidente, que já enfrentou outras batalhas médicas no passado, volta a demonstrar sua notável capacidade de recuperação, fortalecendo sua posição à frente do Planalto.
Fonte: Brasil 247