GREVE

Justiça mantém ilegalidade da greve dos professores de Teresina e aumenta multa

A greve da categoria vai completar três meses amanhã (07/05)


Professores em greve acampam na frente da Câmara de Teresina

Professores em greve acampam na frente da Câmara de Teresina Foto: Sindserm

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), por meio do desembargador Oton Mário José Lustosa Torres, manteve a ilegalidade da greve dos professores da rede municipal de ensino de Teresina e aumentou para R$ 20 mil a multa diária ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) por descumprimento da decisão liminar.

Na decisão dada na quarta-feira (04), o desembargador considerou que o valor da multa estabelecido antes, R$ 10 mil, é inadequado já que os professores seguem em greve, descumprindo a decisão judicial decretada em 08 de abril deste ano.

A greve da categoria vai completar três meses amanhã (07/05). Os professores querem o reajuste do piso do magistério em 33,23%, além do pagamento do rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2021.

“Constato que o sindicato que promove o movimento paredista vem, atualmente, descumprindo a decisão de suspensão da greve, conforme depreende-se de notícias em portais jornalísticos [...] Dessa forma, entendo que o valor fixado anteriormente a título de astreintes resta insuficiente na hipótese dos autos, visto que o sindicato recusa-se a cumprir a decisão judicial”, declarou o desembargador Oton Lustosa Torres.

Justiça decreta ilegalidade da greve dos trabalhadores da Educação do Estado

Professores da rede estadual do Piauí decidem manter greve mesmo após decisão judicial

Siga nas redes sociais
Próxima notícia

Dê sua opinião: