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Familiares de mulher estuprada no Hospital São Marcos pedem a prisão de enfermeiro

A vítima estava acompanhando um paciente quando foi estuprada na madrugada pelo enfermeiro

Alinny Maria

Quinta - 03/12/2020 às 11:39



Foto: Divulgação Protesto pede prisão de enfermeiro acusado de estupro em hospital
Protesto pede prisão de enfermeiro acusado de estupro em hospital

Familiares e amigos da mulher que estuprada dentro do Hospital São Marcos, em Teresina, realizaram um protesto em frente ao Tribunal de Justiça do Piauí na manhã desta quinta-feira (03). O objetivo do movimento é fazer com que o enfermeiro que praticou o crime seja punido. A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), já pediu a prisão preventiva dele. 

Os manifestantes seguravam cartazes com mensagens pedindo a prisão e condenação do enfermeiro. Eles exigem que a Justiça decrete a prisão do autor do crime. A delegada Vilma Alves, titular da Delegacia da Mulher no Centro de Teresina, solicitou a Justiça a prisão do enfermeiro no dia 27 de novembro e até o momento o mandado não foi expedido.

A vítima do estupro é cunhada do enfermeiro. Ela estava acompanhando um paciente em um dos apartamentos do hospital quando foi dopada e estuprada no dia 31 de outubro deste ano. Ao perceber que havia algo errado, a vítima ligou para o seu esposo, que a levou ao hospital e foi constatado o estupro. 

De acordo com a investigação da polícia, a mulher relatou que aceitou uma medicação oferecida pelo enfermeiro em que ele dizia que era para ajudar ela "relaxar" durante a madrugada. O estupro ocorreu quando a mulher ficou desacordada. Ao acordar, a mulher sentiu dores nas partes íntimas e suspeitou que foi violentada. 

Durante a manhã, ela passou por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), o que confirmou o estupro. Em seguida, a vítima procurou a delegacia.

A administração do Hospital São Marcos reuniu a equipe quando teve conhecimento do caso e resolveu afastar o enfermeiro de suas funções. O Conselho Regional de Enfermagem (COREN-PI) instaurou um processo ético para apurar o caso.

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