O influenciador conservador Guilherme Freire, ex-diretor de conteúdo da produtora Brasil Paralelo, está sendo acusado de assédio moral e sexual por sua ex-colega de trabalho, Catarina Torres. Ela protocolou uma ação indenizatória na Justiça de São Paulo no dia 2 de outubro. Os incidentes teriam ocorrido no final de 2021, quando Catarina, então com 18 anos, começou a trabalhar na empresa.
A denúncia relata comportamentos invasivos e manipuladores de Freire, incluindo comentários sobre a aparência de Catarina e tentativas de aproximação indevida. Áudios e conversas de WhatsApp anexados ao processo sugerem que outras três mulheres também podem ter sido vítimas.
Catarina afirma que a pressão psicológica e o assédio moral incluíam ameaças de demissão caso ela não atendesse aos pedidos de Freire, além de tentativas de controle e sedução. Ela relata que, em um dos episódios, Freire tentou segurar sua mão e insistiu para que ela o visse como um mentor.
O advogado de Freire, Miguel Vidigal, negou as acusações, chamando o processo de "baseado em calúnias" e afirmando que a inocência será provada na justiça. A Brasil Paralelo declarou que está cooperando com as investigações e cumprindo suas responsabilidades legais.
Além das acusações de Catarina, o processo menciona conversas com outras mulheres que relataram experiências semelhantes. Uma delas afirmou que Freire tentou beijá-la sem consentimento e que a direção da Brasil Paralelo tomou conhecimento dos abusos, decidindo demitir Freire em agosto de 2022. Até agora, essas outras mulheres não formalizaram processos contra ele.
Fonte: Brasil 247