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Enfermeira e professora de universidade federal morre vítima da Covid-19 em Teresina

Fernanda era professora do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Amapá

Alinny Maria

Segunda - 07/06/2021 às 11:30



Foto: Arquivo pessoal Fernanda Castelo Branco
Fernanda Castelo Branco

A enfermeira e professora doutora Fernanda Matos Fernandes Castelo Branco, 38 anos, morreu vítima da Covid-19 nesse domingo (06) em Teresina. Fernanda ministrava aula no curso de Enfermagem da Universidade Federal do Amapá (Unifap).

Ela estava em Teresina porque as aulas estavam sendo ministradas de forma remota. No entanto, Fernanda Castelo Branco foi diagnosticada com a doença e não resistiu às complicações.

O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (COREN-PI) e a UNIFAP lamentaram a morte da enfermeira por meio de nota de pesar. Confira abaixo:

Nota do Coren-Pi

"Com profundo pesar, que informamos o falecimento da Enfermeira Fernanda Matos Fernandes Castelo Branco, de 38 anos. Fernanda Matos se formou no Centro Universitário Uninovafapi, lecionou por muito tempo na Uninovafapi, mas atualmente estava sendo professora na Universidade Federal do Amapá - Campus Oiapoque. Neste momento de dor, desejamos forças aos seus amigos e familiares. O Coren-PI agradece a dedicação e contribuição da profissional para o desenvolvimento da enfermagem no Piauí".

Nota da Unifap

"Com imenso pesar a administração superior da UNIFAP, juntamente com os cursos de Enfermagem e de Direito do Campus Binacional, se enlutecem com o precoce falecimento da Profa. Dra. Fernanda Matos Fernandes Castelo Branco, vítima da COVID-19, na manhã deste domingo. 06/06.

Professora Fernanda, em quase uma década na UNIFAP, foi uma das pioneiras em estudos sobre álcool e outras drogas no Amapá. Desenvolveu projetos de pesquisa e extensão que dialogavam com a temática de seu doutoramento na USP, o que posteriormente ensejou um pós-doutorado na Universidade de Coimbra. Sua profunda capacidade de articulação no meio acadêmico resultou num acordo entre UNIFAP e a referida universidade portuguesa.

Como pesquisadora publicou dezenas de artigos neste período, tornando-se referência na temática, ao orientar diversos trabalhos e formar uma geração de alunos. Recentemente havia sido credenciada junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) para atuar como docente permanente para orientação dos discentes do mestrado, fato que havia lhe deixado muito contente".

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