Foto: Divulgação CCOM
Defensor público Sílvio César Costa durante a audiência por videoconferência
A Defensoria Pública do Estado do Piauí não para, mesmo em tempos de isolamento social provocado pelo risco de contágio do novocoronavírus. Por meio de videoconferências, os defensores públicos têm participado rotineiramente de audiências em um claro respeito ao andamento dos processos e principalmente aos assistidos pela instituição.
Na segunda-feira (13), o defensor público Sílvio César Queiroz Costa, titular da 1ª Defensoria Pública Criminal e atuando em substituição na 4ª Defensoria Pública Itinerante, participou de mais uma audiência por videoconferência por meio do aplicativo Skype e plataforma Hangouts, referente a processo criminal no município de Itaueira (346 Km de Teresina). Também participaram o juiz de Itaueira, representante do Ministério Público, além do assistido pela Defensoria.
Sobre a audiência por videoconferência, o defensor público avalia que se trata de uma grande contribuição, especialmente no atual período. “A videoconferência é um importante recurso para prestarmos assistência jurídica às pessoas vulneráveis nas comarcas onde não existe a Defensoria Pública instalada. Realizamos uma audiência de instrução completa, inclusive com o interrogatório do assistido e logo sairá uma sentença judicial resolvendo o mérito do processo, com uma economia gigantesca para o Estado, em recursos matérias e humanos”, afirma Sílvio César.
O diretor da Defensoria Itinerante, defensor público Marcelo Moita Pierot, destaca o trabalho pontual que vem sendo realizado, no sentido de garantir o andamento dos processos mesmo durante o isolamento social. “O momento atual de distanciamento social exige que as instituições e as pessoas se reinventem e ressignifiquem sua atuação. A Defensoria Itinerante, nas últimas semanas, vem não apenas mantendo sua rotina de trabalho como também buscando alternativas viáveis a prestar assistência com eficácia e eficiência, hoje audiências remotas, ofícios às comarcas, pedidos de liberdade provisórias e relaxamento de prisão, acompanhamento integral de réus presos e muitos outros são a realidade da nossa atuação, tudo para que as pessoas mais carentes não sofram ainda mais diante da situação gravíssima de saúde em que vivemos”, ressalta Pierot.
Fonte: CCOM
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