Novidades de frente e verso
A Renault divulgou duas imagens do novo Sandero, que será lançado no final deste mês. O hatch compacto terá mudanças estéticas e estreará a transmissão CVT e o motor 1.6 16V de 118 cavalos de potência e 16 kgfm de torque, mantendo uma versão com o propulsor 1.0 SCe de 82 cavalos com câmbio manual de 6 velocidades.
A repaginação do Sandero na frente engloba um novo desenho dos faróis, com contorno de luzes de leds de circulação diurna em forma de “C”. A grade do radiador ganha acabamento cromado e o para-choque foi remodelado na parte inferior. Na traseira, as lanternas invadem a tampa do porta-malas.
O modelo da Renault concorre diretamente com o Chevrolet Onix, o Fiat Argo e o Hyundai HB20. O Sandero já ocupou o posto de mais vendido da marca francesa, perdendo a condição com a chegada do Kwid. O hatch teve 22.366 mil unidades emplacadas no primeiro semestre deste ano, com média mensal de 3,6 mil unidades e a décima sétima posição no geral dos carros no país.
Quarenta anos do Cachacinha
O dia 5 de julho de 1979 foi um marco para a indústria automotiva nacional. Na data, chegava às ruas brasileiras o 147 movido a etanol, transformando a Fiat na pioneira no mundo na produção em série de um motor com essa tecnologia.
Apelidado de “Cachacinha” devido ao odor característico exalado pelo escapamento, o 147 a álcool simbolizou um importante passo para a engenharia brasileira em direção a tecnologias mais eficientes e menos poluentes. Em 1978, a Fiat desenvolveu o motor 1.3 de 62 cavalos de potência e 11,5 kgfm de torque que, durante os testes, acabou se mostrando mais adequado para o uso do etanol.
No início daquele ano, três 147 a etanol foram entregues ao DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) para serem experimentados no policiamento da Ponte Rio-Niterói. Em setembro, um exemplar fez o teste definitivo para a criação do primeiro motor a etanol, uma viagem de doze dias e 6.800 quilômetros pelo país, percorrendo uma média diária superior a quinhentos quilômetros.
Para celebrar os quarenta anos, uma unidade do 147 a álcool acelerou na pista de testes da fábrica de Betim (MG). “É emocionante ver esse carro de perto, não só pela importância de ser realmente o primeiro Fiat 147 a etanol, mas também por estar funcionando perfeitamente com todos os elementos de época originais, como partida a frio e afogador, tampa vermelha do motor e a pintura original, com direito a alguns toques de batida de porta”, disse Robson Cotta, gerente de Engenharia Experimental da Fiat Chrysler Automóveis (FCA).
Fonte: Agência AutoMotrix/por Daniel Dias
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