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DIA DAS MÃES

Amor em Tempo Integral: a jornada das mães moradoras do Hospital Infantil Lucídio Portella

A maternidade é um dos vínculos mais intensos e incondicionais da experiência humana

Da Redação

Domingo - 11/05/2025 às 13:00



Foto: CCOM-PI Mães do Hospital infantil Lucílio Portella
Mães do Hospital infantil Lucílio Portella

nos morando no Hospital Infantil Lucídio Portella, Maria Irene da Silva, de 34 anos, deixou tudo para cuidar da filha, Maria Irislene, que está internada desde 2012 por causa de uma doença no cérebro.

“Não existe amor maior no mundo. É isso que me dá força para continuar. Aqui, todos os dias são parecidos, mas eu faria tudo de novo se fosse preciso”, conta ela.

Ser mãe é um dos laços mais fortes e verdadeiros que existem. Quando um filho precisa ficar muito tempo no hospital, esse amor se transforma em dedicação total.

Muitas mães acabam deixando sua própria vida de lado — trabalho, família, saúde — para ficar perto dos filhos doentes. É o caso da trabalhadora doméstica Josemira da Costa Silva, também de 34 anos, que veio da cidade de Altos.

Ela é mãe de três filhos e vive há quatro anos no Hospital Infantil com o filho mais novo, David Ravi, de 5 anos, que tem uma doença rara chamada atrofia medular espinhal (AME).

“Quando descobrimos a doença, os médicos disseram que ele só viveria até um ano. Mas ele está aqui com 5 anos, cheio de vida, para mostrar o poder de Deus. Me sinto muito feliz por estar com meu filho, por cuidar dele, por ter essa chance. Ser mãe de uma criança especial é uma bênção para mim”, diz Josemira.

Para tornar a vida dessas mães um pouco mais leve, o hospital tenta deixar os quartos mais acolhedores. A diretora clínica do hospital, doutora Lorena Mesquita, conta que o cuidado vai além das crianças.

“As mães que estão aqui muitas vezes deixam tudo para trás — até o convívio com outros filhos — para se dedicar totalmente. E nosso papel não é só cuidar das crianças, mas também dar atenção a essas mães. A gente sempre pergunta como elas estão, organiza passeios e atividades físicas para que se distraiam um pouco e tenham momentos mais leves”, explica a médica.

Hoje, oito crianças com AME vivem na UTI do hospital. Uma delas é a pequena Lara, de 1 ano e 9 meses, filha de Stanaina Magalhães, de 35 anos, de Teresina. Este ano, ela vai passar seu primeiro Dia das Mães ao lado da filha internada.

“Minha filha é tudo para mim. Fico com ela o tempo todo, somos muito ligadas. Ela me chama o tempo todo. Desde o diagnóstico, minha vida mudou, e agora é estar com ela, vendo sua melhora. Esse Dia das Mães vai ser especial porque estou com ela, lutando pela saúde dela”, diz Stanaina.

Fonte: CCOM PI

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