Champions League Feminina: análise dos grupos, azarões e favoritos ao mata-mata

Champions League Feminina de 2021/22 tem três grupos da morte e promessa de edição mais disputada e equilibrada de todos os tempos.


Ampliada e reformada para 2021/22, a Champions League Feminina promete viver sua edição mais espetacular de todos tempos nesta temporada. Depois de duas rodadas eliminatórias com alguns ótimos confrontos, a competição conheceu através de sorteio, realizado na manhã desta segunda-feira (13), a distribuição oficial de seus 16 clubes classificados em quatro chaves que agitarão a fase de grupos a partir do próximo mês de outubro.

Em linhas gerais, o sorteio reservou nada menos do que 3 "grupos da morte", com a promessa de diversos confrontos de tirar o fôlego no Velho Continente. A seguir, destrinchamos cada uma das chaves da Champions League Feminina e apontamos os grandes favoritos à classificação ao mata-mata do torneio. Confira:


Grupo A

Chelsea, Wolfsburg, Juventus e Servette

Erin Cuthbert, Kathrin-Julia Hendrich
Chelsea e Wolfsburg duelaram na edição passada | David Balogh/Getty Images

Trata-se de uma chave forte e nivelada por cima, com dois favoritos claros: o Chelsea, atual campeão inglês e vice-europeu; e o Wolfsburg, de enorme tradição no futebol feminino, dono de dois títulos de Champions em sua história.

A Juventus tem uma boa equipe e pode incomodar, mas a ascensão da modalidade em solo italiano ainda é insipiente, o que faz com que mesmo as grandes equipes do país ainda estejam em patamar de inferioridade em relação a outros mercado (França, Alemanha, Espanha e Inglaterra).


Grupo B

PSG, Breidablik, Real Madrid, Kharkiv

Kenti Robles
Real Madrid está fazendo história | Quality Sport Images/Getty Images

Teoricamente, trata-se do grupo mais tranquilo em termos de pareamento de forças, com um time muito forte, o PSG, e outro em franca ascensão, o Real Madrid. A equipe espanhola, por sinal, já está fazendo história nesta edição: conseguiu chegar à fase de grupos da Champions Feminina logo em seu primeiro ano de projeto na modalidade, eliminado o poderoso Manchester City na segunda rodada eliminatória.

Ainda que os mercados escandinavos tenham grande tradição no futebol feminino, é difícil imaginar o islandês Breidablik rompendo com o favoritismo de parisienses e madridistas. O mesmo vale para as ucranianas do Kharkiv, que tendem a ser coadjuvantes no grupo.


Grupo C

Barcelona, Arsenal, Hoffenheim, HB Køge

Nikita Parris
Arsenal conta com uma grande equipe | Catherine Ivill/Getty Images

Sem dúvida, uma das chaves mais duras e empolgantes da competição.

O Barcelona tem o melhor time feminino do mundo da atualidade - não à toa vem de uma temporada histórica marcada pela Tríplice Coroa real -, e não se acomodou em cima disso: trouxe reforços muito interessantes para a nova temporada, consolidando seu status de clube a ser batido.

Pela segunda vaga, a disputa promete ser boa entre Arsenal e Hoffenheim, com leve favoritismo para o time londrino por seu elenco reforçado de estrelas.

O Arsenal, por sinal, é um caso que merece sua atenção minuciosa neste torneio: com Miedema, Nikita Parris e Tobin Heath à disposição, o poderio ofensivo desta equipe é abissal. Olho nelas!


Grupo D

Bayern de Munique, Lyon, BK Häcken, Benfica

Carolin Simon, Delphine Cascarino
Bayern e Lyon também se enfrentaram em mata-mata recente | Pool/Getty Images

Fechamos esse artigo com mais um grupo fortíssimo e que deve reservar partidas muito equilibradas e niveladas por cima.

O Lyon é o maior campeão deste torneio com cinco taças conquistadas, e mesmo que tenha sido destronado em nível nacional e continental na temporada passada, ainda conta com um dos elencos mais poderosos da modalidade. O Bayern de Munique, por sua vez, aumenta seus investimentos no futebol feminino a cada nova temporada e é, hoje, o time mais forte de seu país. Estes dois são os dois favoritos da chave.

Contudo, o Benfica era a equipe mais qualificada dentro do pote 4, o adversário que todos os clubes queriam evitar, ao passo que o BK Häcken representa a escola sueca, uma das mais tradicionais da modalidade.

Promessa de dureza para francesas e alemãs.

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Este artigo foi publicado originalmente no 90min como Champions League Feminina: análise dos grupos, azarões e favoritos ao mata-mata.

Fonte: 90min

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