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Detalhes chocantes da morte de Daniella Perez: Mecha de cabelo, aliança e noite de lua cheia

O primeiro episódio da série recebe o nome de “A Noite que Nunca Acabou” e faz uma reconstituição do dia da morte de Daniella.

Quinta - 21/07/2022 às 16:40



(ALERTA SPOILER)

A HBO Max disponibilizou, nesta quarta-feira, 21 de julho, os primeiros episódios da série documental “Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez”. A jovem atriz foi assassinada aos 22 anos, em dezembro de 1992, por Guilherme de Pádua e por Paula Tomaz, esposa do ator na época. A filha da autora Gloria Perez vivia o sucesso da personagem Yasmin, na novela “De Corpo e Alma”, da TV Globo, e Guilherme interpretava o personagem Bira, par romântico dela no folhetim.

O primeiro episódio da série recebe o nome de “A Noite que Nunca Acabou” e faz uma reconstituição do dia da morte de Daniella.

“1992 parecia um ano de sorte em que tudo estava dando certo. A Dani tava bem, meu filho Rodrigo estava bem, eu estava fazendo minha primeira novela solo, mas de repente tudo isso explodiu. Os caminhos se fecharam. Não tinha mais horizonte nenhum”, inicia Gloria Perez.

Rodrigo Perez, irmão de Dani, afirmou: “Nós éramos muito unidos. Minha irmã sempre me protegeu..Era uma pessoa extremamente doce.”

A filha de Gloria Perez foi morta a tesouradas pelo ator Guilherme de Pádua, com quem contracenava na novela “De Corpo e Alma”. Para o assassinato, ele recebeu ajuda de sua então mulher, Paula Tomaz.

“Eu sei que aquelas punhaladas eram para mim”, afirmou Gloria.

O DIA DO CRIME

A autora relembrou da data em que tudo aconteceu: “Eu acordei, tinha pressa em escrever os capítulos porque  eu queria curtir as festas de fim de ano.”

Raul Gazolla era casado com Daniella e também relembrou da data: “Saímos juntos para trabalhar. Mais tarde, cheguei em casa, a Dani não estava. Pensei que tinha furado o pneu, fiz o caminho da praia de moto, procurando por ela. Fui pro ensaio, fui para o shopping da Gávea. Ela nunca tinha feito isso. Ela nunca tinha sumido.”

A partir deste momento, amigos e familiares começaram a tentar encontrar a atriz.

“Às 21h veio um telefonema da turma que estava ensaiando uma peça com ela, perguntando se ela estava em casa. Naquela época, não existia celular”, contou Rodrigo Perez.

“Horas depois, me disseram que o Guilherme de Pádua tinha sido visto com a Dani conversando com um grupo de fãs no estacionamento, após um dia de gravação. Eu liguei para ele. Ele disse: ‘Vai ver ela foi visitar uma amiga’. Ele foi me dando respostas idiotas”, disse Gloria.
Ainda naquela noite, a polícia foi acionada e quem cuidou do caso foi a 16º DP, com o plantonista, o delegado Cidade. Foi encontrado um carro abandonado no Recreio dos Bandeirantes, próximo ao condomínio Rio Mar.

“Era um lugar bem escuro e o policial adentrou no matagal, armado, e acabou tropeçando em um corpo”, contou Antonio Serrado, ex-delegado da 16ª DP.

CHOQUE NA DELEGACIA

Raul Gazola foi chamado para ir até a delegacia: “Cheguei lá e não vi meu carro. O delegado estava sério. Se virou para Marilu Bueno perguntou se ela era a mãe da Dani…Ela disse que era só na novela..O Delegado disse que queria falar com ela a sós e eu não entendi. Estava muito nervoso e ele me pediu calma. Comecei a achar que a Dani tinha sido raptada. Liguei para a Gloria.”

Gloria relembrou que naquele momento ligou para Guilherme de Pádua de novo: “Eu falei que tinha acontecido alguma coisa e ele disse: ‘ela saiu sozinha’. Não me perguntou mais nada. De certa forma, ele me disse, naquele momento, que tinha comprometimento com o assunto. Mas, eu não tinha entendido nada.”

Gazolla contou que a notícia da morte de Dani acabou vindo de Marilu Bueno, assim que ela conversou com o policial: “Ela me pediu calma e falou que a Dani não estava mais aqui e que eu tinha que ser forte. E eu entendi que tinham matado a minha mulher. Quando cheguei ao local do crime, eu tive a certeza de que nós temos alma, porque só vi um corpo ali.”

“No trajeto da delegacia para o local do crime, eu ficava na negação, dizendo não é ela, não é ela. Mas quando o carro foi parando, eu vi o tênis dela, eu saltei do carro e fui chegando perto do corpo. O delegado Cidade estava lá. Daí minha mão tocou no corpo dela e eu soltei rápido quando senti aquele frio. Tive vontade de recolher ela para o meu ventre, de trazer ela para o meu ninho outra vez….”

Guilherme de Pádua chegou a ir até o local do crime para ‘consolar’ os familiares e amigos.

“Eu vi um Santana Azul (usado no crime) chegando e vi o Guilherme descendo do carro. Ele parecia triste e sem entender o que estava acontecendo. Eu vi ele consolando o Raul Gazolla”, disse Rodrigo Perez.

: “Ele ficou ali um tempo, chorando, dizendo: ‘Meu Deus, que loucura isso’. Parecia bastante emocionado, muito indignado com tudo. Me abraçou também, nem me conhecia. E eu não sei por que olhei o braço do Guilherme. Tinha, na parte do antebraço, arranhão de unha de mulher. Me chamou a atenção aquilo. Guardei para mim. Era recente. Estava meio em carne viva, meio sangrando.”

A série tem depoimentos de pessoas ligadas ao caso como delegados, policiais e testemunhas. Ainda no primeiro episódio, Gazolla relembra de quando descobriu que Guilherme de Pádua tinha sido o assassino.

“Senti muito ódio. Eu virei o bicho. Eu queria acabar com ele. Depois comecei a pensar que tinha algo além. Não era apenas um colega de trabalho matando o outro. Pensei: tem que ter uma história macabra por trás e tinha”, contou.

O primeiro episódio termina mostrando o dia do enterro do corpo da atriz, relatando o que foi encontrado na cena do crime e o início das investigações que levavam a uma espécie de pacto macabro.

“Ela tinha uma mecha de cabelo cortada, sumiu uma aliança e foi no última noite de lua cheia”, disse Barbara Ferrante, prima de Daniella Perez.

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