Economia

MULHERES

Cresce o número de mulheres responsáveis por domicílios, revela o Censo de 2022

Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os estados mais envelhecidos

Da Redação

Sexta - 25/10/2024 às 10:43



Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil Total de mulheres responsáveis por domicílios cresce
Total de mulheres responsáveis por domicílios cresce

Os homens representam 50,9% dos responsáveis por unidades domésticas no Brasil, totalizando 37 milhões, enquanto as mulheres somam 49,1% (36 milhões). Esses dados são do Censo Demográfico 2022, que indica uma mudança significativa em relação a 2010, quando 61,3% eram homens e 38,7% mulheres.

A pesquisa, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (25), mostra que, em 10 estados, o percentual de mulheres responsáveis supera os 50%. Os estados com maior representação feminina incluem Pernambuco (53,9%), Sergipe (53,1%), e Maranhão (53,0%).

Em 2022, o Brasil registrou cerca de 72,5 milhões de unidades domésticas, um aumento de 15 milhões em relação a 2010. A média de moradores por unidade é de 2,8 pessoas, uma diminuição em comparação com anos anteriores.

Marcio Mitsuo Minamiguchi, do IBGE, explicou que a pessoa responsável é aquela indicada pelos moradores. O conceito de unidade doméstica refere-se ao grupo de pessoas que vivem juntas, independente de seu grau de parentesco.

A pesquisa também revelou que 57,5% das unidades são formadas por responsáveis e cônjuges de sexo diferente, uma queda em relação a 65,3% em 2010. Já as unidades formadas por casais do mesmo sexo aumentaram de 0,10% para 0,54% do total.

Além disso, a composição racial dos responsáveis mostrou que a proporção de pardos (43,8%) agora supera a de brancos (43,5%). Em 2010, os pardos representavam 40% e os brancos 49,4%.

A pesquisa também destacou um aumento no número de unidades unipessoais, que passou de 12,2% em 2010 para 18,9% em 2022. O Rio de Janeiro lidera em proporções de unidades unipessoais, seguido pelo Rio Grande do Sul.

O IBGE ressalta a importância de compreender a composição domiciliar para analisar as mudanças sociais e demográficas no Brasil.

Fonte: Agência Brasil

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