
No Gabinete Digital do deputado Francisco Limma (PT) o Secretário de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles discutiu sobre o impacto da pandemia do coronavírus nas finanças públicas e privadas do Piaui.
Antes de iniciar o debate, Fonteles pontou a crise econômica em que estamos passando. “Maior crise econômica da história contemporânea da humanidade”, caracterizou. Definindo os dois pontos gerais mais prejudiciais da pandemia: o colapso no sistema de saúde e o fim da atividade econômica com o aumento dos desempregos.
Os impactos na economia pública e privada, segundo o secretário, em relação às empresas é o impedimento de manterem a receita. Seja pelo fato de que as pessoas não consumirão com medo da crise sanitária ou seja pela proibição do próprio poder público querendo evitar o colapso de saúde e assim decretando o isolamento social horizontal.
E por fim, o outro impacto muito forte é nos entes públicos, principalmente estados e municípios que não podem se financiar. Isso acaba colocando em xeque os serviços públicos que são de suma importância para a gerencia em um momento de pandemia.
“Para todos esses problemas, a solução fica a cargo da União. Podendo se endividar para ajudar trabalhadores, para ajudar empresas e para ajudar entes nacionais”, afirma Rafael Fonteles.
No primeiro momento o impacto da quarentena ocorre mais na iniciativa privada. Isso acontece, segundo Rafael Fonteles, porque no setor público algumas das receitas podem ser repetidas além da capacidade de se endividarem. Ações que o setor privado não usufrui.
Em relação ao Piauí esse impacto nas finanças chega a 35% no mês de abril de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. É esperado um número maior em maio visto que será uma projeção do mês anterior.
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*Livia Ferreira é estagiária sob supervisão do Jornalista Luiz Brandão