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FMI melhora projeção de crescimento do Brasil em 2025 para 2,4% por reconstrução do RS
O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima a perspectiva de crescimento do Brasil em 2025, refletindo os esforços de reconstrução após as enchentes no Rio Grande do Sul, conforme novas estimativas divulgadas nesta terça-feira. O FMI agora projeta uma expansão de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, 0,3 ponto percentual acima da previsão de abril. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará os números do PIB do segundo trimestre em 3 de setembro.
"O crescimento foi revisado para cima em 2025 para o Brasil para refletir a reconstrução após as enchentes e fatores estruturais positivos, como a aceleração da produção de hidrocarbonetos," explicou o FMI em seu relatório Perspectiva Econômica Global.
Para 2024, a previsão de crescimento foi reduzida na semana passada para 2,1%, 0,1 ponto percentual abaixo do cálculo de abril, devido às enchentes no Rio Grande do Sul, uma política monetária restritiva, déficit fiscal mais baixo e a normalização da produção agrícola.
Após uma visita ao Brasil, a equipe do FMI projetou um fortalecimento do crescimento para 2,5% no médio prazo, revisando para cima a estimativa em 0,5 ponto percentual desde 2023, com ganhos de eficiência da reforma tributária e aumento na produção de hidrocarbonetos.
O PIB brasileiro cresceu 0,8% nos três primeiros meses deste ano, apesar das fortes chuvas que afetaram o Rio Grande do Sul no segundo trimestre. Resultados melhores que o esperado em diferentes setores da economia reduziram o impacto negativo das enchentes.
Na América Latina, a revisão para baixo da previsão de crescimento do Brasil ajudou a reduzir a estimativa regional para 1,9% em 2024, abaixo dos 2,0% previstos em abril. Para 2025, a previsão subiu para 2,7%, de 2,5% anteriormente. A perspectiva para Economias de Mercados Emergentes e em Desenvolvimento, incluindo o Brasil, teve um ligeiro ajuste para cima, com crescimento de 4,3% tanto este ano quanto no próximo.
Fonte: Investing
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