Em 2025, os consumidores brasileiros podem enfrentar um aumento moderado nos preços dos alimentos, embora em ritmo mais lento do que o observado no ano anterior. Especialistas projetam uma inflação alimentar em torno de 6% para este ano, uma redução em relação aos 7,7% registrados em 2024.
A previsão de uma safra recorde de grãos, estimada em 8,2% superior à anterior, é vista como um fator positivo para conter os preços. No entanto, analistas alertam que outros elementos, como o câmbio e eventos climáticos adversos, podem influenciar os custos.
Consumidores observam preços de carnes em açougue de supermercado: a inflação do setor desacelerou no início do ano – Foto: Reprodução
Itens como carnes, café e óleo de soja devem continuar a pressionar o orçamento das famílias. O café, por exemplo, acumulou alta de 50,35% em 12 meses até janeiro, impulsionado por condições climáticas desfavoráveis e custos logísticos elevados.
Apesar das previsões de desaceleração na inflação alimentar, analistas destacam que famílias de baixa renda podem não sentir imediatamente os efeitos dessa redução, dado que a alimentação representa uma parcela significativa de seus gastos.
Em resumo, embora haja expectativas de uma desaceleração na inflação alimentar em 2025, fatores como clima, câmbio e custos de produção continuarão a influenciar os preços dos alimentos no Brasil.
Fonte: Diário do Centro do Mundo
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