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Mercado reduz previsões para inflação e dólar em 2025, aponta Boletim Focus

Apesar da leve queda na previsão para este ano, o mercado manteve certa cautela nos anos seguintes

Da Redação

Segunda - 06/10/2025 às 10:00



Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil Banco Central do Brasil
Banco Central do Brasil

As expectativas do mercado financeiro para a inflação e o câmbio em 2025 foram levemente revisadas para baixo, segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central. A estimativa para o IPCA, índice oficial de inflação, passou de 4,81% para 4,80%, enquanto a projeção para a cotação do dólar recuou de R$ 5,48 para R$ 5,45.

Projeções para a inflação

Apesar da leve queda na previsão para este ano, o mercado manteve certa cautela nos anos seguintes. A estimativa para o IPCA em 2026 ficou em 4,28%, com recuo para 3,90% em 2027 e 3,70% em 2028.

No caso do IGP-M, índice usado como referência para reajuste de contratos, a projeção de 2025 também caiu: de 1,02% para 0,96%. Para os próximos anos, as expectativas são de alta: 4,20% em 2026, 4,00% em 2027 e 3,98% em 2028.

A projeção para os preços administrados, que são controlados pelo governo (como energia, combustíveis e tarifas públicas), subiu de 4,77% para 4,81% em 2025. Para os anos seguintes, as projeções ficaram em 3,97% (2026), 4,00% (2027) e 3,70% (2028).

Dólar e taxa de câmbio

A expectativa para a taxa de câmbio no fim de 2025 caiu levemente, com o dólar projetado agora em R$ 5,45. Para os próximos anos, o mercado prevê o dólar em R$ 5,53 (2026), R$ 5,65 (2027) e R$ 5,56 (2028), mantendo-se praticamente estável em relação às semanas anteriores.

PIB e crescimento da economia

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 ficou em 2,16%. Para 2026, a expectativa é de um avanço de 1,80%, seguido de 1,90% em 2027 e 2,00% em 2028, patamar que vem sendo mantido há 82 semanas consecutivas.

Juros básicos (Selic)

A taxa Selic, atualmente em 11,75% ao ano, tem previsão de encerrar 2025 em 15%, marca que se mantém inalterada há 15 semanas. Para os anos seguintes, o mercado prevê 12,25% em 2026, 10,50% em 2027 e 10,00% em 2028, patamar que permanece estável há 41 semanas.

Fonte: Brasil 247

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